Zürcher Nachrichten - Israel diz que acusação de 'genocídio' em Gaza está desconectada dos fatos

EUR -
AED 3.871903
AFN 71.610071
ALL 98.242663
AMD 407.884718
ANG 1.899392
AOA 962.461144
ARS 1051.095582
AUD 1.630814
AWG 1.900149
AZN 1.783965
BAM 1.957637
BBD 2.127897
BDT 125.938188
BGN 1.954674
BHD 0.397158
BIF 3111.81036
BMD 1.054174
BND 1.41819
BOB 7.281834
BRL 6.104518
BSD 1.053894
BTN 88.951199
BWP 14.466645
BYN 3.448937
BYR 20661.816286
BZD 2.124294
CAD 1.482475
CDF 3021.263967
CHF 0.937477
CLF 0.037271
CLP 1028.431472
CNY 7.626213
CNH 7.635
COP 4724.54567
CRC 538.284734
CUC 1.054174
CUP 27.935619
CVE 110.368576
CZK 25.289956
DJF 187.667008
DKK 7.459129
DOP 63.738607
DZD 141.158446
EGP 52.233176
ERN 15.812615
ETB 130.635816
FJD 2.398089
FKP 0.832078
GBP 0.831691
GEL 2.87266
GGP 0.832078
GHS 16.940898
GIP 0.832078
GMD 74.846496
GNF 9082.662124
GTQ 8.138676
GYD 220.486918
HKD 8.204275
HNL 26.6111
HRK 7.519698
HTG 138.466153
HUF 406.349426
IDR 16768.856012
ILS 3.944195
IMP 0.832078
INR 89.033084
IQD 1380.595634
IRR 44386.008591
ISK 145.708273
JEP 0.832078
JMD 166.837361
JOD 0.747514
JPY 164.942961
KES 136.220052
KGS 91.05589
KHR 4280.590799
KMF 491.770599
KPW 948.756471
KRW 1474.347044
KWD 0.324243
KYD 0.878224
KZT 522.490336
LAK 23151.726967
LBP 94374.666839
LKR 307.898951
LRD 194.4434
LSL 19.290503
LTL 3.112702
LVL 0.637659
LYD 5.147855
MAD 10.525978
MDL 19.090916
MGA 4937.657213
MKD 61.587798
MMK 3423.917006
MNT 3582.084216
MOP 8.448529
MRU 41.895728
MUR 49.704017
MVR 16.297895
MWK 1827.423631
MXN 21.582195
MYR 4.72162
MZN 67.308645
NAD 19.290503
NGN 1770.685769
NIO 38.782901
NOK 11.744719
NPR 142.322239
NZD 1.799127
OMR 0.407434
PAB 1.053889
PEN 4.015769
PGK 4.175503
PHP 62.022327
PKR 292.71559
PLN 4.322273
PYG 8230.724205
QAR 3.841924
RON 4.975915
RSD 117.086218
RUB 104.862986
RWF 1446.964781
SAR 3.959512
SBD 8.837548
SCR 14.351622
SDG 634.090166
SEK 11.584218
SGD 1.416283
SHP 0.832078
SLE 23.933098
SLL 22105.512983
SOS 602.268061
SRD 37.271911
STD 21819.279647
SVC 9.221654
SYP 2648.644405
SZL 19.298202
THB 36.829162
TJS 11.234396
TMT 3.68961
TND 3.328539
TOP 2.468978
TRY 36.287735
TTD 7.155715
TWD 34.276459
TZS 2804.103809
UAH 43.446279
UGX 3867.629615
USD 1.054174
UYU 44.772229
UZS 13497.667019
VES 47.912484
VND 26773.391792
VUV 125.153691
WST 2.942823
XAF 656.576285
XAG 0.034754
XAU 0.000412
XCD 2.848958
XDR 0.793949
XOF 656.576285
XPF 119.331742
YER 263.385359
ZAR 19.271466
ZMK 9488.827738
ZMW 28.902123
ZWL 339.443695
Israel diz que acusação de 'genocídio' em Gaza está desconectada dos fatos
Israel diz que acusação de 'genocídio' em Gaza está desconectada dos fatos / foto: Nick Gammon - AFP

Israel diz que acusação de 'genocídio' em Gaza está desconectada dos fatos

Israel afirmou nesta sexta-feira (17), na Corte Internacional de Justiça (CIJ), que a acusação da África do Sul de que a operação militar israelense em Rafah intensificou a suposta campanha de "genocídio" na Faixa de Gaza está "desconectada" da realidade.

Tamanho do texto:

"A África do Sul apresenta ao tribunal pela quarta vez uma imagem que é totalmente desconectada dos fatos e das circunstâncias", disse o advogado Gilad Noam, que representa o Estado de Israel, na CIJ, que tem sede em Haia.

"Está em curso uma guerra trágica, mas não há genocídio", acrescentou.

A África do Sul recorreu ao principal tribunal da ONU para que ordene a interrupção do ataque contra a cidade de Rafah, em Gaza, considerada por Israel como o reduto dos últimos batalhões do movimento islamista palestino Hamas, que governa o território desde 2007.

Israel destacou anteriormente o seu compromisso "inabalável" com o direito internacional e afirmou que as acusações sul-africanas são "completamente infundadas e moralmente repugnantes".

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou a ofensiva de Rafah apesar da oposição dos Estados Unidos, seu principal aliado, que teme as consequências para mais de um milhão de palestinos deslocados que buscaram refúgio na cidade fronteiriça do sul da Faixa.

Netanyahu defendeu na quarta-feira a necessidade da operação e afirmou que meio milhão de civis já fugiram de Rafah, o que evitaria uma "catástrofe humanitária".

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, garantiu na quinta-feira que "mais tropas entrarão" em Rafah e que "a atividade (militar) será mais intensa".

De modo paralelo, no tribunal com sede na cidade de Haia, os juízes ouviram na quinta-feira a longa lista de acusações da África do Sul contra Israel, de valas comuns e atos de tortura até à retenção deliberada da ajuda humanitária.

"A África do Sul esperava, na última vez que compareceu a este tribunal, que este processo genocida fosse interrompido para preservar a Palestina e seu povo", disse Vusimuzi Madonsela, embaixador sul-africano nos Países Baixos.

"Em vez disso, o genocídio de Israel continuou e atingiu uma fase nova e horrível", acrescentou Madonsela.

- "Proteção contra o genocídio" -

Em janeiro, em um caso que também foi apresentado pela África do Sul, a CIJ ordenou a Israel que fizesse todo o possível para evitar atos de genocídio e permitir o acesso da ajuda humanitária a Gaza.

Mas na ocasião, o tribunal não pediu um cessar-fogo como desejava a África do Sul, que entende que a situação no território e a operação contra Rafah exigem que a CIJ vá mais longe agora.

A campanha contra Rafah é "o último passo na destruição de Gaza e de seu povo palestino", argumentou Vaughan Lowe, advogado da delegação sul-africana.

"Foi Rafah que trouxe a África do Sul ao tribunal. Mas são todos os palestinos, como grupo nacional, étnico e racial, que precisam da proteção contra o genocídio que o tribunal pode ordenar", acrescentou.

As decisões da CIJ são juridicamente vinculantes, mas o tribunal não dispõe de recursos para exigir a aplicação das medidas. Por exemplo, a jurisdição exigiu em vão que a Rússia parasse sua invasão à Ucrânia.

A África do Sul pede ao tribunal três ordens de emergência, enquanto seus juízes examinam a acusação de que Israel está violando a Convenção sobre o Genocídio da ONU de 1948.

As medidas que pede a Israel são a interrupção "imediata" de todas as operações militares em Gaza, que o país permita o acesso da ajuda humanitária e informar o tribunal sobre o progresso no cumprimento das ordens.

W.Vogt--NZN