Zürcher Nachrichten - Ano de 2024 é decisivo para que aids deixe de ser ameça, diz Unaids

EUR -
AED 3.864558
AFN 70.494102
ALL 97.271059
AMD 407.155517
ANG 1.896104
AOA 960.613091
ARS 1056.248038
AUD 1.631278
AWG 1.8965
AZN 1.791206
BAM 1.954184
BBD 2.124143
BDT 125.716025
BGN 1.949289
BHD 0.396502
BIF 3048.60406
BMD 1.05215
BND 1.415816
BOB 7.269126
BRL 6.090159
BSD 1.05203
BTN 88.793862
BWP 14.440919
BYN 3.442853
BYR 20622.13618
BZD 2.120586
CAD 1.47947
CDF 3015.461382
CHF 0.937518
CLF 0.037193
CLP 1026.277825
CNY 7.607358
CNH 7.633568
COP 4716.787576
CRC 537.355573
CUC 1.05215
CUP 27.88197
CVE 110.363712
CZK 25.291264
DJF 186.988154
DKK 7.458676
DOP 63.602651
DZD 140.588561
EGP 52.233238
ERN 15.782247
ETB 128.283337
FJD 2.393671
FKP 0.83048
GBP 0.831162
GEL 2.867092
GGP 0.83048
GHS 16.887178
GIP 0.83048
GMD 74.702778
GNF 9081.104686
GTQ 8.124589
GYD 220.093785
HKD 8.187341
HNL 26.387556
HRK 7.505257
HTG 138.234358
HUF 406.601144
IDR 16790.574842
ILS 3.937918
IMP 0.83048
INR 88.885401
IQD 1378.84232
IRR 44300.767226
ISK 145.690973
JEP 0.83048
JMD 166.542259
JOD 0.746077
JPY 164.475189
KES 136.255597
KGS 90.881018
KHR 4262.25889
KMF 490.83124
KPW 946.934426
KRW 1480.916654
KWD 0.323452
KYD 0.876658
KZT 521.56863
LAK 23089.427195
LBP 94272.622526
LKR 307.355797
LRD 193.70505
LSL 19.147959
LTL 3.106725
LVL 0.636435
LYD 5.134208
MAD 10.492567
MDL 19.056877
MGA 4903.018084
MKD 61.274857
MMK 3417.341525
MNT 3575.204981
MOP 8.433465
MRU 42.049169
MUR 49.650906
MVR 16.266333
MWK 1825.479971
MXN 21.508788
MYR 4.715726
MZN 67.179687
NAD 19.147075
NGN 1767.569779
NIO 38.677193
NOK 11.743833
NPR 142.075896
NZD 1.79987
OMR 0.4051
PAB 1.05205
PEN 4.002903
PGK 4.147838
PHP 61.975307
PKR 292.604659
PLN 4.320964
PYG 8216.204675
QAR 3.830614
RON 4.9753
RSD 116.403513
RUB 104.831166
RWF 1439.340933
SAR 3.951908
SBD 8.820576
SCR 15.513945
SDG 632.870058
SEK 11.582286
SGD 1.41671
SHP 0.83048
SLE 23.881015
SLL 22063.060321
SOS 601.301259
SRD 37.200331
STD 21777.376683
SVC 9.205387
SYP 2643.557801
SZL 19.154703
THB 36.838902
TJS 11.214312
TMT 3.682524
TND 3.316347
TOP 2.464243
TRY 36.140494
TTD 7.143092
TWD 34.320603
TZS 2798.718783
UAH 43.369431
UGX 3860.806867
USD 1.05215
UYU 44.693036
UZS 13467.517223
VES 47.823448
VND 26724.605049
VUV 124.913339
WST 2.937172
XAF 655.402482
XAG 0.034478
XAU 0.00041
XCD 2.843488
XDR 0.792537
XOF 652.851937
XPF 119.331742
YER 262.879515
ZAR 19.237481
ZMK 9470.611478
ZMW 28.851686
ZWL 338.791808
Ano de 2024 é decisivo para que aids deixe de ser ameça, diz Unaids
Ano de 2024 é decisivo para que aids deixe de ser ameça, diz Unaids / foto: Yuri CORTEZ - AFP/Arquivos

Ano de 2024 é decisivo para que aids deixe de ser ameça, diz Unaids

As medidas tomadas por líderes políticos este ano serão decisivas para que a aids deixe de ser uma ameaça à saúde pública em 2030, afirmou nesta segunda-feira (22) a agência da ONU dedicada ao combate à doença.

Tamanho do texto:

Os números de 2023 mostram uma melhora global no número de novas infecções, no tratamento de pacientes soropositivos e uma diminuição na mortalidade, mas a Unaids lembrou que a pandemia matou mais de 42 milhões de pessoas e que o progresso ainda é lento.

Em 2023, quase 40 milhões de pessoas viviam com o vírus da aids, o HIV, revela o relatório anual da organização.

No ano passado, quase 1,3 milhão de novas infeções foram registadas, 100 mil a menos do que em 2022, uma redução significativa dos 3,3 milhões em 1995. Mas a Unaids não está satisfeita porque o limite de 330.000 infecções em 2025 parece inatingível.

A aids também matou menos: 630.000 mortes em 2023, em comparação com 670.000 no ano anterior. Esse número é 69% inferior ao de 2004, pior ano da pandemia.

O principal desafio é o acesso à terapia antirretroviral, muito eficaz atualmente.

Até o final de dezembro de 2024, 30,7 milhões de pessoas terão acesso a terapias, contra apenas 7,7 milhões em 2010, mas o número continua longe da meta para 2025, de 34 milhões de pessoas.

Além disso, quase um quarto dos infectados não têm acesso ao tratamento.

A África Oriental e Meridional permanecem como as regiões mais afetadas, com 20,8 milhões de pessoas com HIV, 450 mil infectadas no ano passado e 260 mil mortes.

- Estigmatização e infecção -

Winnie Byanyima, diretora-executiva da Unaids, destacou que "o mundo não está no caminho certo" para atingir a meta de 2030, e que "não está sendo feito o suficiente para eliminar as desigualdades que permitem que a pandemia do HIV" continue.

"Uma pessoa morre a cada minuto devido a doenças ligadas ao HIV", lembrou.

A estigmatização e a discriminação, às vezes a criminalização, às quais alguns grupos de pessoas são vítimas, resultam em taxas de infecção mais elevadas porque não conseguem obter os cuidados necessários sem se exporem a perigos.

Os números são eloquentes: a prevalência global do HIV entre adultos de 15 a 49 anos é de 0,8%. A prevalência é de 2,3% entre mulheres jovens entre 15 e 24 anos na África Oriental e Meridional, e 7,7% entre homossexuais e outros homens que têm relações sexuais com homens.

Profissionais do sexo representam 3%, enquanto 5% são usuários de drogas injetáveis, 9,2% pessoas trans e 1,3% presidiários.

- Ação coordenada -

Byanyima denunciou à AFP "um esforço coordenado e bem financiado" contra os direitos LGBTQIAPN+, os direitos reprodutivos e a igualdade de gênero por parte de países e grupos socialmente conservadores.

Embora em alguns países da África Subsariana, as novas infecções tenham diminuído em mais da metade e as mortes em até 60% desde 2010, "temos regiões como Europa Oriental, Ásia Central e América Latina onde as novas infecções estão aumentando", enfatizou.

Em 2023, foram registadas 120 mil novas infeções na América Latina (contra 110 mil em 2022) e 2,3 milhões de pessoas viviam com o HIV. Cerca de 30.000 pessoas morreram de aids.

Na Europa Oriental e na Ásia Central, apenas metade das pessoas infectadas pelo HIV recebem cuidados, e apenas 49% no norte da África e no Oriente Médio.

Para destacar a mensagem, que será destaque na 25ª Conferência Internacional sobre a Aids, que começa nesta segunda-feira (22) na Alemanha, Byanyima e o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, emitiram uma declaração conjunta na semana passada.

"A estigmatização mata. A solidariedade salva vidas", indicaram.

"Apelamos conjuntamente a todos os países para que eliminem todas as leis punitivas contra lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e pessoas queer. A descriminalização das pessoas LGBTQIAPN+ é essencial para proteger os direitos e a saúde de cada uma", expressaram.

N.Zaugg--NZN