Zürcher Nachrichten - De Paris a Nova York, principais museus passam por grande transformação

EUR -
AED 3.9636
AFN 76.076795
ALL 99.065981
AMD 422.043906
ANG 1.931871
AOA 989.564577
ARS 1157.790172
AUD 1.719171
AWG 1.945136
AZN 1.834208
BAM 1.955478
BBD 2.179971
BDT 131.208397
BGN 1.9561
BHD 0.406744
BIF 3159.699446
BMD 1.079132
BND 1.450168
BOB 7.461083
BRL 6.131845
BSD 1.079637
BTN 92.503198
BWP 14.821452
BYN 3.533235
BYR 21150.993561
BZD 2.168673
CAD 1.54372
CDF 3100.347182
CHF 0.953511
CLF 0.026617
CLP 1021.431022
CNY 7.845507
CNH 7.857065
COP 4476.780448
CRC 540.018594
CUC 1.079132
CUP 28.597007
CVE 110.729928
CZK 24.944467
DJF 191.783851
DKK 7.461338
DOP 68.254834
DZD 144.654821
EGP 54.567945
ERN 16.186985
ETB 140.386771
FJD 2.514972
FKP 0.833058
GBP 0.835087
GEL 2.978346
GGP 0.833058
GHS 16.723567
GIP 0.833058
GMD 77.697521
GNF 9340.969285
GTQ 8.331744
GYD 226.545849
HKD 8.396998
HNL 27.809289
HRK 7.535553
HTG 141.548331
HUF 402.128052
IDR 18060.25067
ILS 3.988004
IMP 0.833058
INR 92.359105
IQD 1413.663345
IRR 45431.470529
ISK 143.708174
JEP 0.833058
JMD 169.894389
JOD 0.765134
JPY 161.403676
KES 139.751104
KGS 93.521061
KHR 4274.442991
KMF 492.636805
KPW 971.200804
KRW 1587.339041
KWD 0.332694
KYD 0.899806
KZT 543.523029
LAK 23374.006079
LBP 96690.256057
LKR 319.65885
LRD 215.63755
LSL 19.942799
LTL 3.186397
LVL 0.652757
LYD 5.206823
MAD 10.391567
MDL 19.358979
MGA 5028.756489
MKD 61.512592
MMK 2265.407181
MNT 3768.086978
MOP 8.653996
MRU 42.965689
MUR 49.24037
MVR 16.61824
MWK 1873.373526
MXN 21.960234
MYR 4.788652
MZN 68.966988
NAD 19.942049
NGN 1664.173139
NIO 39.663454
NOK 11.308768
NPR 147.985436
NZD 1.891828
OMR 0.415439
PAB 1.079637
PEN 3.96527
PGK 4.356296
PHP 61.753338
PKR 302.426999
PLN 4.185031
PYG 8620.580651
QAR 3.928851
RON 4.978146
RSD 117.178621
RUB 91.191006
RWF 1528.051372
SAR 4.047952
SBD 9.07689
SCR 15.513714
SDG 647.479312
SEK 10.810745
SGD 1.450241
SHP 0.848029
SLE 24.577208
SLL 22628.866448
SOS 616.725876
SRD 39.490309
STD 22335.860359
SVC 9.446445
SYP 14030.722154
SZL 19.942347
THB 36.885023
TJS 11.762927
TMT 3.776963
TND 3.351245
TOP 2.527441
TRY 40.950049
TTD 7.325828
TWD 35.85944
TZS 2854.343888
UAH 44.683164
UGX 3945.368689
USD 1.079132
UYU 45.522505
UZS 13958.576361
VES 75.203448
VND 27663.55714
VUV 132.992887
WST 3.051534
XAF 655.858132
XAG 0.032026
XAU 0.000347
XCD 2.916409
XDR 0.813288
XOF 652.875445
XPF 119.331742
YER 265.466669
ZAR 19.932221
ZMK 9713.482278
ZMW 30.311431
ZWL 347.480168
De Paris a Nova York, principais museus passam por grande transformação
De Paris a Nova York, principais museus passam por grande transformação / foto: Bertrand GUAY - POOL/AFP

De Paris a Nova York, principais museus passam por grande transformação

O Museu do Louvre prepara uma nova ampliação para conter as multidões de turistas em frente à Mona Lisa, enquanto outros grandes museus ao redor do mundo estudam reformas para responder ao desafio do turismo excessivo ou da mudança climática.

Tamanho do texto:

"Diante da explosão do turismo, das preocupações com a segurança, da emergência climática e da revolução digital, nosso modelo está sendo questionado. Em todos os lugares, nossos parceiros internacionais estão repensando seus espaços", resume Laurence Des Cars, presidente do Museu do Louvre.

É o museu mais visitado do mundo, com quase 9 milhões de pessoas em 2024, das quais 80% são turistas estrangeiros, à frente do Museu Britânico, dos Museus do Vaticano e do Met em Nova York.

O plano de reforma prevê uma nova entrada para aliviar o congestionamento na pirâmide de vidro até 2031, e uma sala de exposição dedicada exclusivamente à Mona Lisa, com um ingresso de entrada adicional.

Dos 30.000 visitantes diários (limitados pela capacidade), 80% vão para ver a obra-prima de Leonardo da Vinci e... tirar selfies.

Em Madri, o Prado (3,5 milhões de visitantes em 2024) encontrou uma solução, abrindo todos os dias para "distribuir melhor a visitação"... e proibiu tirar fotos.

"Se 8.500 pessoas vão ao Prado todos os dias, isso significa 8.500 fotos no mesmo lugar, provavelmente em frente a 'As Meninas' de Velázquez ou 'O Jardim das Delícias Terrenas' de Hieronymus Bosch", explica o diretor.

- "Materiais sustentáveis" -

No Louvre, que tem 70.000 m² de área de exposição, também foi anunciado um plano de circulação completamente repensado, em um edifício reformado e equipado com novas salas, a um custo total estimado entre 700 e 800 milhões de euros (4,2 bilhões e 4,8 bilhões de reais) em dez anos, ou mesmo "um bilhão", de acordo com os sindicatos.

O Estado já anunciou que sua participação será mínima, "160 milhões de euros (961 milhões de reais) ao longo de 15 anos", segundo o Ministério da Cultura.

O museu terá, portanto, que levantar seus próprios fundos (bilheteria, patrocínio, licença de marca de Abu Dhabi) e também inovar com uma taxa de entrada mais cara para visitantes de fora da UE (30 euros ou 180 reais) a partir de 2026.

Em Londres, onde o acesso às coleções permanentes do museu é gratuito, mas as exposições temporárias estão sujeitas a uma taxa, a Galeria Nacional realizou grandes obras para marcar seu 200º aniversário.

O objetivo? A reforma completa de sua entrada para acomodar melhor seus visitantes (mais de 6 milhões por ano antes da covid e 4,2 milhões em 2023) e a criação de um espaço dedicado à pesquisa, além de um centro educacional.

O programa, de 85 milhões de libras (610 milhões de reais) visa tornar o museu mais eficiente em termos de energia e mais "resiliente aos impactos da mudança climática", de acordo com seus diretores.

- Nova estratégia -

Em Nova York, o Museu Metropolitano vem perdendo visitantes desde 2019.

Para remediar isso, renovou completamente sua ala dedicada aos mestres dos séculos XIV a XIX, uma das maiores coleções de pinturas europeias do mundo.

As claraboias no teto datam de 1939 e foram reformadas pela última vez na década de 1950. As obras, com um custo total de 150 milhões de dólares (868 milhões de reais), duraram cinco anos.

As coleções foram reorganizadas cronologicamente e ganharam nova iluminação por claraboias e luzes de LED no teto, em salas completamente repintadas, de acordo com seu diretor, Max Hollein.

Assim como seus colegas ansiosos por atrair um público mais jovem e diversificado, o Met adotou uma abordagem "menos centrada no Ocidente" para suas coleções, disse Hollein.

Após diversas obras adicionais milionárias, uma ala que abriga todas as artes da África desde 1932, assim como as da Oceania e das Américas antes da colonização europeia, será reaberta na primavera.

No ano passado, dedicou uma exposição inédita ao "Renascimento do Harlem", o primeiro movimento internacional de arte moderna fundado por artistas americanos negros.

O Met também abraçou a imersão em 2023, apresentando uma coleção de vestidos de seu departamento de moda com imagens sintéticas, patrocinada pela rede social TikTok, para sua exposição de primavera que coincide com sua gala onde as estrelas se reúnem.

A.Senn--NZN