Zürcher Nachrichten - Com desaceleração da economia nos EUA, Fed foca na inflação

EUR -
AED 3.787446
AFN 73.212268
ALL 97.702081
AMD 408.822755
ANG 1.86044
AOA 942.989792
ARS 1068.040955
AUD 1.659676
AWG 1.856082
AZN 1.750761
BAM 1.960604
BBD 2.084297
BDT 125.428523
BGN 1.957403
BHD 0.388634
BIF 2991.384688
BMD 1.031156
BND 1.413274
BOB 7.133339
BRL 6.306347
BSD 1.03243
BTN 88.63444
BWP 14.467534
BYN 3.378064
BYR 20210.665251
BZD 2.07347
CAD 1.483174
CDF 2958.902564
CHF 0.939275
CLF 0.037518
CLP 1035.240274
CNY 7.554715
CNH 7.582072
COP 4466.185804
CRC 523.382316
CUC 1.031156
CUP 27.325644
CVE 110.027178
CZK 25.121015
DJF 183.257436
DKK 7.46151
DOP 63.297563
DZD 140.293974
EGP 52.173934
ERN 15.467346
ETB 129.977698
FJD 2.400893
FKP 0.816657
GBP 0.834396
GEL 2.902672
GGP 0.816657
GHS 15.168737
GIP 0.816657
GMD 73.211891
GNF 8917.440606
GTQ 7.966441
GYD 215.894767
HKD 8.021886
HNL 26.243035
HRK 7.396388
HTG 134.676046
HUF 414.081576
IDR 16749.846615
ILS 3.780456
IMP 0.816657
INR 88.577676
IQD 1350.814871
IRR 43398.771788
ISK 145.104469
JEP 0.816657
JMD 161.666091
JOD 0.731401
JPY 163.230506
KES 133.534442
KGS 89.71094
KHR 4165.871705
KMF 489.799434
KPW 928.040175
KRW 1505.787156
KWD 0.317844
KYD 0.860253
KZT 543.721602
LAK 22476.63391
LBP 92391.612143
LKR 305.539328
LRD 192.826319
LSL 19.279136
LTL 3.044736
LVL 0.623737
LYD 5.083765
MAD 10.349974
MDL 19.044459
MGA 4841.27884
MKD 61.561501
MMK 3349.155733
MNT 3503.86928
MOP 8.271325
MRU 41.091972
MUR 48.048646
MVR 15.889343
MWK 1788.025467
MXN 21.012489
MYR 4.642778
MZN 65.8907
NAD 19.270066
NGN 1590.20811
NIO 37.874061
NOK 11.759349
NPR 141.8085
NZD 1.838186
OMR 0.396965
PAB 1.032374
PEN 3.899313
PGK 4.191666
PHP 60.405151
PKR 287.125161
PLN 4.275383
PYG 8170.096422
QAR 3.754412
RON 4.972446
RSD 117.075444
RUB 107.760608
RWF 1429.182757
SAR 3.870601
SBD 8.702361
SCR 15.365226
SDG 619.724831
SEK 11.504669
SGD 1.410612
SHP 0.816657
SLE 23.489458
SLL 21622.83705
SOS 589.310063
SRD 36.194107
STD 21342.855383
SVC 9.033219
SYP 2590.811616
SZL 19.287973
THB 35.713581
TJS 11.292656
TMT 3.619359
TND 3.279256
TOP 2.415073
TRY 36.447358
TTD 7.001153
TWD 33.88019
TZS 2567.579529
UAH 43.661273
UGX 3823.330293
USD 1.031156
UYU 45.401677
UZS 13343.163638
VES 54.658728
VND 26173.327078
VUV 122.420952
WST 2.848866
XAF 657.526529
XAG 0.0343
XAU 0.000388
XCD 2.786751
XDR 0.794897
XOF 649.629149
XPF 119.331742
YER 257.015974
ZAR 19.485468
ZMK 9281.666528
ZMW 28.877491
ZWL 332.031937
Com desaceleração da economia nos EUA, Fed foca na inflação
Com desaceleração da economia nos EUA, Fed foca na inflação / foto: ALEX WONG - GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP

Com desaceleração da economia nos EUA, Fed foca na inflação

Nuvens pesadas pairam sobre a economia dos Estados Unidos, mas o Federal Reserve (Fed, banco central), que se reunirá esta semana, mantém o rumo de sua estratégia, apesar da tempestade que se avizinha no horizonte, e pretende continuar tentando domar a inflação.

Tamanho do texto:

A prioridade do Fed, cujo comitê de política econômica deliberará nesta terça (2) e quarta-feira, é evitar que as expectativas de inflação se consolidem e seja impossível reconduzi-la à meta planejada, ou que o custo econômico seja ainda maior.

"A grande pergunta é se, e com qual velocidade, a inflação continuará sua trajetória descendente para nossa meta de 2%", declarou, em 21 de abril, uma das governadoras do Fed, Lisa Cook.

Por ora, o Fed tem escolhido responder de forma rápida e enérgica, subindo os juros de um intervalo de 0% a 0,25% até outro de 4,75% a 5% em pouco mais de um ano; às vezes com fortes aumentos, de até 0,75 ponto percentual.

O presidente do Fed, Jerome Powell, nunca escondeu que "o caminho para que a inflação volte a 2% será longo e pode ter solavancos".

Os sinais de desaceleração da maior economia mundial são diversos, começando pelo crescimento, que foi de apenas de 0,3% no primeiro trimestre em comparação com o trimestre anterior, e de 1,1% em estimativa anual.

A maioria dos analistas adverte que a probabilidade de recessão aumentou significativamente e, inclusive, que ela pode ser mais forte do que está previsto.

"Nossos dados nos fazem pensar que o endurecimento monetário e as tensões recentes no sistema bancário levarão a uma leve recessão, porém mais forte do que havíamos antecipado", declarou à AFP Ryan Sweet, economista-chefe da Oxford Economics.

O endurecimento da política monetária é agora real. Embora as taxas de juros estivessem subindo, o juro real, que leva em conta a inflação, mantinha-se negativo. Contudo, isso já não está acontecendo mais.

A inflação de março caiu para 4,2%, segundo o índice PCE, que é o levado em conta pelo Fed, ou seja, inferior à taxa básica de juros, que está entre 4,75% e 5%.

- Poucas dúvidas -

Ao mesmo tempo, a situação do setor financeiro não melhorou desde a última reunião do Fed em março.

Após a falência dos bancos SVB e Signature Bank, os Estados Unidos embargaram e depois venderam ao JPMorgan Chase o First Republic, o segundo maior banco em termos de ativos a entrar em colapso na história dos Estados Unidos.

Os bancos quebraram após uma fuga de depósitos, na medida em que o valor de seus ativos caía e os clientes sacavam dinheiro em meio ao aumento das taxas de juros.

A maioria dos bancos regionais sofreu com a perda de receita líquida por decorrência dos juros, ou seja, a diferença entre os juros que ganham ao conceder crédito e os que são pagos aos investidores que depositam.

Os problemas do setor marcam até que ponto os bancos, em particular os médios, começam a sofrer as consequências das altas taxas de juros.

Esse panorama pode levar a "um aperto das condições de crédito para particulares e empresas, o que poderia desacelerar a atividade econômica e a geração de emprego", declarou, em 20 de abril, Patrick Harker, presidente do braço do Fed na Filadélfia.

Esse é o objetivo do Fed, como destacou Powell após a última reunião, em 22 de março, considerando que esse aperto do crédito pode ter o mesmo efeito de um aumento dos juros.

O Fed continuará, então, subindo as taxas? Há poucas dúvidas no mercado de que sim, e espera-se que suba mais 0,25% na quarta-feira. Nenhuma das últimas declarações dos diretores do banco central faz com que se espere o contrário.

Embora a inflação tenha caído fortemente em março, o núcleo da inflação, ou seja, que exclui preços de alimentos e energia, caiu mais lentamente, para 4,6%, e já supera a inflação geral (4,2%).

Na quinta-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu aos bancos centrais europeus que "matassem o demônio" da inflação e que não se sentissem tentados a dar "um respiro", sob pena de gerar "um segundo estrago na economia".

Essa lógica é a mesma do outro lado do Atlântico Norte, especialmente quando o desemprego segue baixo, o que permite ao Fed se concentrar apenas na luta contra a inflação.

P.E.Steiner--NZN