Zürcher Nachrichten - Venezuela será tema central da reunião entre Biden e Petro na Casa Branca

EUR -
AED 4.043418
AFN 79.311757
ALL 99.546397
AMD 433.111682
ANG 1.970759
AOA 1008.383125
ARS 1181.767633
AUD 1.829711
AWG 1.981539
AZN 1.8719
BAM 1.964015
BBD 2.236555
BDT 134.582953
BGN 1.963344
BHD 0.414866
BIF 3292.271386
BMD 1.100855
BND 1.480894
BOB 7.654016
BRL 6.459372
BSD 1.107633
BTN 94.500289
BWP 15.427533
BYN 3.624963
BYR 21576.75435
BZD 2.225007
CAD 1.565922
CDF 3162.756075
CHF 0.938715
CLF 0.027412
CLP 1051.910599
CNY 8.015929
CNH 8.057443
COP 4603.455583
CRC 560.343887
CUC 1.100855
CUP 29.172653
CVE 110.72817
CZK 25.289979
DJF 197.255107
DKK 7.462161
DOP 69.952608
DZD 146.812314
EGP 56.286622
ERN 16.512822
ETB 145.997801
FJD 2.570991
FKP 0.852565
GBP 0.851979
GEL 3.027779
GGP 0.852565
GHS 17.168816
GIP 0.852565
GMD 78.710285
GNF 9586.098109
GTQ 8.548759
GYD 231.739353
HKD 8.550697
HNL 28.340547
HRK 7.537216
HTG 144.93626
HUF 407.5359
IDR 18829.571162
ILS 4.169931
IMP 0.852565
INR 94.321684
IQD 1451.069743
IRR 46345.987703
ISK 144.90531
JEP 0.852565
JMD 174.690721
JOD 0.780397
JPY 160.641685
KES 142.28539
KGS 95.51985
KHR 4434.549471
KMF 495.936477
KPW 990.769332
KRW 1611.910155
KWD 0.338645
KYD 0.923061
KZT 561.619222
LAK 23992.358687
LBP 99248.450686
LKR 328.423778
LRD 221.536675
LSL 21.122554
LTL 3.250538
LVL 0.665896
LYD 5.35741
MAD 10.549327
MDL 19.572872
MGA 5136.48563
MKD 61.588418
MMK 2311.597925
MNT 3862.47241
MOP 8.867593
MRU 44.174781
MUR 49.725801
MVR 16.952987
MWK 1920.734324
MXN 22.719574
MYR 4.914768
MZN 70.35535
NAD 21.122554
NGN 1700.479625
NIO 40.760499
NOK 11.920331
NPR 151.200463
NZD 1.978726
OMR 0.423798
PAB 1.107734
PEN 4.070226
PGK 4.572125
PHP 63.205028
PKR 310.954405
PLN 4.27264
PYG 8880.145148
QAR 4.03779
RON 4.976993
RSD 117.141694
RUB 92.992804
RWF 1596.277137
SAR 4.131689
SBD 9.155074
SCR 15.796284
SDG 661.05984
SEK 11.059045
SGD 1.48218
SHP 0.865099
SLE 25.044555
SLL 23084.376209
SOS 633.048004
SRD 40.342479
STD 22785.472028
SVC 9.692543
SYP 14313.143031
SZL 21.130387
THB 38.033986
TJS 12.057134
TMT 3.852992
TND 3.391988
TOP 2.578311
TRY 41.842717
TTD 7.503386
TWD 36.503212
TZS 2963.195086
UAH 45.591507
UGX 4048.936474
USD 1.100855
UYU 46.855996
UZS 14311.865729
VES 77.237642
VND 28402.054195
VUV 134.433707
WST 3.081926
XAF 658.712357
XAG 0.03677
XAU 0.000364
XCD 2.975115
XDR 0.819227
XOF 658.712357
XPF 119.331742
YER 270.424827
ZAR 21.267249
ZMK 9909.014474
ZMW 30.71046
ZWL 354.474801
Venezuela será tema central da reunião entre Biden e Petro na Casa Branca
Venezuela será tema central da reunião entre Biden e Petro na Casa Branca / foto: Brendan Smialowski - AFP

Venezuela será tema central da reunião entre Biden e Petro na Casa Branca

Gustavo Petro tentará, nesta quinta-feira (20), obter um gesto de Joe Biden em relação à Venezuela, levantando sanções impostas ao governo de Nicolás Maduro, durante uma reunião na Casa Branca, em que também discutirão políticas antidrogas, migração e clima.

Tamanho do texto:

Venezuela será "o tema central" da primeira reunião entre os presidentes da Colômbia e dos Estados Unidos, às 14h30 (15h30 no horário de Brasília), segundo fontes consultadas pela AFP.

"É um encontro de duas pessoas que são obviamente diferentes, que têm alguns pontos em comum na agenda internacional", declarou Petro nesta quinta a um grupo de jornalistas.

Para o primeiro presidente de esquerda da Colômbia, é importante não sair de mãos vazias antes da conferência internacional que Bogotá sediará em 25 de abril sobre o estagnado diálogo político na Venezuela.

Os Estados Unidos é um dos participantes da conferência. Maduro não estará presente, embora tenha dado seu aval, e a oposição também não, mas se reunirá com Petro dias antes.

Desde sua chegada aos Estados Unidos, onde fez escalas de trabalho em Nova York e na Califórnia, o ex-guerrilheiro pede "mais democracia, zero sanções" à Venezuela, país com o qual restabeleceu relações após três anos de ruptura diplomática.

Em 2019, os Estados Unidos e a maioria de seus aliados reconheceram o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino por considerarem que a reeleição de Maduro foi fraudulenta.

Esse apoio levou a sanções para pressionar o governante socialista, que incluem ações diretas contra setores econômicos como o petróleo, e medidas contra membros do governo venezuelano que já estavam sendo impostas desde 2015.

A partir de 2019, porém, o panorama regional mudou muito, e os inimigos de Maduro na Colômbia e no Brasil foram substituídos por presidentes de esquerda. Também há uma mudança na política dos Estados Unidos, com uma flexibilização das sanções e uma troca de prisioneiros no ano passado.

Por enquanto, Washington adverte que manterá as sanções até ver "passos concretos" em direção a uma democratização e insiste em que seu objetivo são eleições "livres e justas".

Mas as conversas entre o governo e a oposição estão paradas desde novembro. Maduro sabe que sua principal vantagem é condicionar o diálogo ao levantamento de sanções e não cede.

E é aí que entra Petro, diante do desafio de facilitar que ambos deem um passo à frente. Na segunda-feira em Nova York, pediu à Venezuela que empreenda "o caminho do diálogo".

- Combate às drogas -

Os dois governantes também vão abordar outros assuntos, como a luta contra a mudança climática e o narcotráfico, bem como os desafios migratórios, segundo a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

O ex-guerrilheiro, de 63 anos, é crítico da guerra contra as drogas apoiada pelos Estados Unidos e propõe focar no consumo, em vez da produção, assim como o fim da perseguição aos pequenos cultivadores.

"Sem dúvida, existem diferenças; acreditamos que a guerra contra as drogas fracassou. Estes 50 anos demonstram um balanço absolutamente desastroso, tanto aqui nos Estados Unidos como em toda a nossa América Latina", afirmou ele nesta quinta.

"Queremos abrir a discussão sobre este tema e como a política internacional de drogas se articula com o crescimento da violência em toda a América e a violência na Colômbia", acrescentou.

Em março, o chefe da diplomacia americana para a América Latina e o Caribe, Brian Nichols, disse que será "muito difícil" o plano antidrogas de Petro ter sucesso, se não erradicar cultivos.

Esta mudança de foco na luta antidrogas faz parte da política de "paz total", com a qual o presidente pretende pôr fim a mais de seis décadas de violência na Colômbia.

O Estado Maior Central (EMC), a maior facção de dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) que se afastaram do histórico acordo de paz de 2016, declarou estar disposto a dialogar com o governo.

E já abriu negociações com a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), surgida em 1964, que manteve diálogos de paz frustrados com cinco governos.

Petro também levará para a reunião com Biden a luta contra a mudança climática e a importância de uma "economia descarbonizada".

"Sem dúvida, o tema climático é uma agenda comum entre o presidente Biden e nós", disse nesta quinta.

Em uma reunião na quarta-feira com a "bancada progressista", discutiu "como juntar o progressismo norte-americano com o progressismo latino-americano em torno de uma nova economia que precisa superar a crise climática", acrescentou o presidente colombiano.

A.Ferraro--NZN