Zürcher Nachrichten - Aliados da Ucrânia denunciam 'cinismo' da Rússia à ONU

EUR -
AED 4.087691
AFN 77.216219
ALL 99.146863
AMD 431.530556
ANG 2.008679
AOA 1031.493152
ARS 1071.444832
AUD 1.636718
AWG 2.00463
AZN 1.833968
BAM 1.951391
BBD 2.250335
BDT 133.190246
BGN 1.959446
BHD 0.419383
BIF 3230.238279
BMD 1.11291
BND 1.439161
BOB 7.701667
BRL 6.030747
BSD 1.114592
BTN 93.214008
BWP 14.663221
BYN 3.647491
BYR 21813.042196
BZD 2.246534
CAD 1.51141
CDF 3194.052731
CHF 0.943726
CLF 0.037557
CLP 1036.308283
CNY 7.866943
CNH 7.873957
COP 4649.605752
CRC 577.330644
CUC 1.11291
CUP 29.492123
CVE 110.016412
CZK 25.100356
DJF 198.449303
DKK 7.459502
DOP 66.909416
DZD 147.515328
EGP 54.01173
ERN 16.693655
ETB 128.268622
FJD 2.449794
FKP 0.847547
GBP 0.839886
GEL 2.985379
GGP 0.847547
GHS 17.554492
GIP 0.847547
GMD 76.791162
GNF 9630.326265
GTQ 8.61561
GYD 233.107099
HKD 8.674791
HNL 27.647777
HRK 7.566689
HTG 146.879437
HUF 394.157231
IDR 16915.513413
ILS 4.200674
IMP 0.847547
INR 93.082762
IQD 1460.014134
IRR 46859.088964
ISK 152.513253
JEP 0.847547
JMD 175.104342
JOD 0.788716
JPY 159.072742
KES 143.776286
KGS 93.790539
KHR 4523.940499
KMF 492.46545
KPW 1001.618654
KRW 1481.155606
KWD 0.339471
KYD 0.928697
KZT 533.744026
LAK 24610.612066
LBP 99807.176845
LKR 339.266457
LRD 222.881353
LSL 19.418996
LTL 3.286135
LVL 0.673189
LYD 5.309004
MAD 10.808577
MDL 19.446874
MGA 5021.6758
MKD 61.47802
MMK 3614.689295
MNT 3781.669204
MOP 8.946281
MRU 44.118708
MUR 51.049094
MVR 17.083347
MWK 1932.41655
MXN 21.523736
MYR 4.68484
MZN 71.113011
NAD 19.418996
NGN 1825.529362
NIO 41.012723
NOK 11.696776
NPR 149.160304
NZD 1.785843
OMR 0.428437
PAB 1.114592
PEN 4.184283
PGK 4.425001
PHP 61.979083
PKR 309.981864
PLN 4.27323
PYG 8700.419088
QAR 4.063319
RON 4.974488
RSD 117.080389
RUB 103.309148
RWF 1500.840195
SAR 4.176335
SBD 9.260263
SCR 15.165156
SDG 669.441157
SEK 11.332482
SGD 1.439622
SHP 0.847547
SLE 25.426999
SLL 23337.167151
SOS 636.966462
SRD 33.223683
STD 23034.996587
SVC 9.751965
SYP 2796.220485
SZL 19.401981
THB 36.94413
TJS 11.846103
TMT 3.906315
TND 3.375772
TOP 2.615116
TRY 37.881682
TTD 7.575033
TWD 35.593074
TZS 3032.057276
UAH 46.18624
UGX 4138.685594
USD 1.11291
UYU 45.786543
UZS 14199.044041
VEF 4031576.086267
VES 40.879734
VND 27355.33557
VUV 132.126949
WST 3.113325
XAF 654.50164
XAG 0.036076
XAU 0.000431
XCD 3.007696
XDR 0.826041
XOF 654.47817
XPF 119.331742
YER 278.617301
ZAR 19.454062
ZMK 10017.526769
ZMW 29.005331
ZWL 358.356668
Aliados da Ucrânia denunciam 'cinismo' da Rússia à ONU
Aliados da Ucrânia denunciam 'cinismo' da Rússia à ONU / foto: TIMOTHY A. CLARY - AFP

Aliados da Ucrânia denunciam 'cinismo' da Rússia à ONU

Os aliados da Ucrânia denunciaram, nesta segunda-feira (24), o "cinismo" da Rússia em uma reunião presidida pelo chanceler Sergei Lavrov no Conselho de Segurança e convocada para defender o multilateralismo.

Tamanho do texto:

A Rússia, na presidência rotativa deste fórum que tem como missão garantir a segurança e a paz no mundo, convocou a reunião para analisar, além do multilateralismo, a Carta da ONU, que diz defender, o que muitos países consideraram como um deboche de Moscou.

"Com a organização deste debate, a Rússia se apresenta como defensora da Carta da ONU e do multilateralismo, mas não pode estar mais longe da verdade. É cínico", disse o representante da União Europeia, Olof Skookg, antes da reunião, em uma declaração conjunta em nome de seus 27 membros.

"A Carta das Nações Unidas, a Assembleia Geral das Nações Unidas, a CIJ, o TPI: olhe para onde olhar, a Rússia está em desacato", disse o embaixador Olof Skoog, que destacou que, se a Rússia está preocupada com o mutilateralismo, o primeiro a fazer é retirar-se das fronteiras internacionalmente reconhecidas da Ucrânia.

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, indicou que a invasão russa não é "autodefesa". "A Rússia simplesmente quer redesenhar as fronteiras internacionais à força, em violação à Carta das Nações Unidas", o que vai "contra o que defende esta instituição", afirmou.

"Isto não diz respeito à Ucrânia ou à Europa. Diz respeito a todos. Porque hoje é a Ucrânia. Mas amanhã pode ser outro país", disse, antes de se peguntar se a resposta do Conselho de Segurança deveria ser "cruzar os braços".

Ante a impossibilidade de fazê-lo no Conselho devido ao veto da Rússia, um dos cinco membros permanentes, junto com a China, Estados Unidos, França e Reino Unido, a Assembleia Geral da ONU pediu a retirada "imediata" das tropas russas de solo ucraniano.

- "Devastação" -

O secretário-geral da ONU, António Guterres, criticou ao chanceler russo a "devastação e o sofrimento" da população ucraniana e do mundo gerado pela "invasão" russa, que "viola" a Carta das Nações Unidas e o direito internacional.

Lavrov atribuiu a "profunda crise" pela qual atravessa o sistema das Nações Unidas ao "desejo de alguns membros (...) de substituir o direito internacional e a Carta das Nações Unidas por uma certa ordem baseada em normas".

"Nem tudo gira em torno da Ucrânia. Trata-se de como vão se configurar as relações internacionais através do estabelecimento de um consenso sólido sobre a base do equilíbrio de interesses ou através do avanço agressivo e volátil da hegemonia de Washington", disse em uma longa mensagem vitimista.

Guterres lembrou, em particular aos países com assento permanente no Conselho, a responsabilidade especial de fazer o multilateralismo funcionar, em vez de contribuir para o seu desmembramento", e advertiu para os "riscos do conflito" por "infortúnio ou erro de cálculo".

"Devemos encontrar uma maneira de avançar e agir agora, como fizemos antes, para conter o declínio ao caos e o conflito", disse ele, antes de acrescentar que "é hora de aprofundar a cooperação e fortalecer as instituições multilaterais, para encontrar soluções comuns para desafios comuns".

- Reforma -

A maioria dos países tem aproveitado suas intervenções para pedir a reforma de um sistema criado em 1945, ao final da Segunda Guerra Mundial, para que "reflita a realidade geopolítica atual".

O representante adjunto do Brasil, João Genésio, recordou que a composição atual do Conselho de Segurança "não é compatível com as realidades geopolíticas atuais".

"Nem África, nem América Latina, nem Caribe estão representados na categoria de países permanentes, o que resulta na "crescente ilegitimidade" deste fórum para "tomar decisões sobre a agenda para a paz e segurança", assegurou.

F.E.Ackermann--NZN