Zürcher Nachrichten - Bogotá realiza cúpula sobre a Venezuela sob a sombra do opositor Guaidó

EUR -
AED 3.831072
AFN 72.927229
ALL 98.419269
AMD 410.271893
ANG 1.872215
AOA 957.496706
ARS 1061.692588
AUD 1.668305
AWG 1.877444
AZN 1.777282
BAM 1.955189
BBD 2.097545
BDT 124.141237
BGN 1.954562
BHD 0.391978
BIF 3071.340978
BMD 1.043024
BND 1.410859
BOB 7.178758
BRL 6.347889
BSD 1.038876
BTN 88.318423
BWP 14.358517
BYN 3.399738
BYR 20443.276614
BZD 2.088248
CAD 1.495916
CDF 2993.480167
CHF 0.932343
CLF 0.037343
CLP 1030.408256
CNY 7.610327
CNH 7.606363
COP 4547.280118
CRC 524.136339
CUC 1.043024
CUP 27.640144
CVE 110.230581
CZK 25.128859
DJF 184.992236
DKK 7.459297
DOP 63.260247
DZD 140.605096
EGP 53.072428
ERN 15.645365
ETB 129.499464
FJD 2.41674
FKP 0.826056
GBP 0.830004
GEL 2.931306
GGP 0.826056
GHS 15.271232
GIP 0.826056
GMD 75.098122
GNF 8975.197506
GTQ 8.004501
GYD 217.342135
HKD 8.110923
HNL 26.370766
HRK 7.481515
HTG 135.907563
HUF 414.018477
IDR 16867.059138
ILS 3.805965
IMP 0.826056
INR 88.607528
IQD 1360.875069
IRR 43898.289923
ISK 145.105945
JEP 0.826056
JMD 162.539247
JOD 0.739613
JPY 163.153034
KES 134.118122
KGS 90.743481
KHR 4174.696457
KMF 486.179751
KPW 938.721302
KRW 1508.651632
KWD 0.3212
KYD 0.86573
KZT 545.579643
LAK 22737.90012
LBP 93027.952144
LKR 305.004763
LRD 188.551125
LSL 19.125728
LTL 3.07978
LVL 0.630915
LYD 5.104406
MAD 10.455435
MDL 19.135025
MGA 4901.469523
MKD 61.515792
MMK 3387.702296
MNT 3544.196494
MOP 8.316603
MRU 41.315099
MUR 49.23465
MVR 16.066474
MWK 1801.337535
MXN 20.937842
MYR 4.701994
MZN 66.653144
NAD 19.125728
NGN 1616.208293
NIO 38.228063
NOK 11.812512
NPR 141.309876
NZD 1.845228
OMR 0.401355
PAB 1.038876
PEN 3.868392
PGK 4.212685
PHP 61.403232
PKR 289.16061
PLN 4.26442
PYG 8100.470639
QAR 3.787117
RON 4.976899
RSD 116.993992
RUB 107.216522
RWF 1448.147818
SAR 3.91792
SBD 8.744252
SCR 14.545014
SDG 627.382961
SEK 11.51065
SGD 1.414241
SHP 0.826056
SLE 23.784779
SLL 21871.701575
SOS 593.714613
SRD 36.642527
STD 21588.497505
SVC 9.090162
SYP 2620.630141
SZL 19.121029
THB 35.692677
TJS 11.364851
TMT 3.661015
TND 3.310266
TOP 2.442871
TRY 36.683145
TTD 7.050798
TWD 34.034966
TZS 2467.229611
UAH 43.568696
UGX 3810.81008
USD 1.043024
UYU 46.335532
UZS 13393.817798
VES 53.689938
VND 26550.18399
VUV 123.829936
WST 2.881655
XAF 655.752242
XAG 0.03535
XAU 0.000398
XCD 2.818826
XDR 0.792453
XOF 655.752242
XPF 119.331742
YER 261.147252
ZAR 19.11033
ZMK 9388.474223
ZMW 28.750023
ZWL 335.853405
Bogotá realiza cúpula sobre a Venezuela sob a sombra do opositor Guaidó
Bogotá realiza cúpula sobre a Venezuela sob a sombra do opositor Guaidó / foto: Jim WATSON - AFP/Arquivos

Bogotá realiza cúpula sobre a Venezuela sob a sombra do opositor Guaidó

Delegações de 20 países se reúnem, nesta terça-feira (25), em Bogotá, para encontrar saídas para a crise política entre o governo da Venezuela e a oposição, sob a sombra de uma controversa passagem do líder opositor Juan Guaidó pela Colômbia.

Tamanho do texto:

No coração da capital colombiana, os convidados participam desde as 12h locais (14h no horário de Brasília) e, com uma hora de atraso, da convocação do presidente Gustavo Petro, anfitrião da conferência para destravar os diálogos da Cidade do México entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição, suspensos desde novembro.

Petro reafirmou sua proposta de transitar "sobre dois rios": um que permita "estabelecer o cronograma das eleições (de 2024) e suas garantias, que o povo venezuelano possa decidir livre e soberanamente o que quer, sem pressões" e outro sobre a "suspensão das sanções" dos Estados Unidos contra a Venezuela, como pede a situação.

A reunião começa marcada pelo tumulto provocada pela saída de Guaidó da Colômbia, que na manhã de ontem cruzou a fronteira da Venezuela a pé, sem passar pelos trâmites migratórios e sem ter sido convidado para a cúpula. Também não estava previsto que Maduro participasse.

À noite, o líder político denunciou que as autoridades colombianas o expulsaram do país e teve que embarcar em um voo para os Estados Unidos, país que reconheceu Guaidó como presidente encarregado venezuelano entre 2019 e janeiro de 2023.

Petro o desmentiu e esclareceu que, apesar de sua "entrada ilegal" no país, foi permitida para que viajasse a Miami por "razões humanitárias"

Ao chegar à cidade americana nesta terça, Guaidó disse "estar muito preocupado" pelas ameaças contra ele. "Lamentavelmente, devo dizer que se sente a perseguição na Colômbia", acrescentou à imprensa.

O ministério das Relações Exteriores colombiano informou que abriu contra Guaidó uma investigação administrativa por sua "entrada irregular".

"Não tinha que fazer o que fez, vê-se que atrás de sua ação, tinha a intenção de fazer barulho", disse o chanceler Álvaro Leyva à imprensa.

- Cruzando os dedos -

A reunião busca trazer à mesa de negociações Maduro, no poder desde 2013, em meio à crise econômica em que está mergulhada a combalida potência petroleira.

E a oposição, que denuncia fraudes nas eleições presidenciais de 2018, perseguição judicial e falta de garantias para participar das eleições do ano que vem, nas quais Maduro tentará sua segunda reeleição.

Os protagonistas, que acumularam fracassos em negociações anteriores na República Dominicana e em Barbados, não participarão da cúpula desta terça-feira.

"Estamos cruzando os dedos para que saia daqui uma fórmula para que possam se entender (...) entre venezuelanos para cumprir o que prevê a Constituição: eleições em 2024", sustentou Leyva na prévia da reunião.

O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, outro dos convidados, pediu aos auxiliares para "seguir explorando a maneira da via democrática voltar na Venezuela".

As últimas negociações no México começaram em agosto de 2021 e terminaram em novembro de 2022 com um único acordo sobre a liberação de cerca de 3 bilhões de dólares (15,8 bilhões de reais, na cotação da época) bloqueados por sanções que não prosperou.

Para o analista Txomin Las Heras "na maioria dos casos foi o governo de Nicolás Maduro que se levantou da mesa" quando as negociações pareciam chegar a uma boa conclusão.

Mas, desta vez, "o fato de que Petro seja um homem de esquerda pode dar garantias a Nicolás Maduro", acrescenta o pesquisador do Observatório da Venezuela da Universidade do Rosário em Bogotá, em conversa com a AFP.

- Protestos -

A Colômbia era o principal aliado de Guaidó na região durante o governo do direitista Iván Duque (2018-2022).

Os dois países romperam relações diplomáticas em 2019, quando Duque reconheceu Guaidó como presidente, e pressionou pela saída de Maduro do poder em aliança com Donald Trump (2017-2021) e outros 50 mandatários.

Na contramão do antecessor, Petro se reuniu quatro vezes com o presidente venezuelano desde sua posse, em agosto, e reabriu a fronteira.

Na Praça Bolívar, a poucos metros da sede da reunião, imigrantes venezuelanos protestaram contra Maduro vestidos de preto e agitando bandeiras. Em frente à estátua do "Libertador", ergueram um cartaz com a mensagem "Basta à ditadura".

Na Colômbia, vivem cerca de 2,4 milhões de venezuelanos dos 6,8 milhões que fugiram da crise em seu país, segundo a ONU.

Em seu discurso, Petro pediu o fim dos bloqueios contra países da América Latina. Nessa linha, pediu, na semana passada, para o seu homólogo americano, Joe Biden, suspender paulatinamente as sanções que Washington mantém contra Caracas com o compromisso de que as eleições presidenciais de 2024 se celebrem com garantias.

R.Schmid--NZN