Zürcher Nachrichten - Júri considera Trump responsável por abuso sexual e difamação contra ex-jornalista

EUR -
AED 4.09891
AFN 77.000743
ALL 99.421038
AMD 432.709522
ANG 2.014168
AOA 1036.161206
ARS 1074.372779
AUD 1.63902
AWG 2.008713
AZN 1.892529
BAM 1.956723
BBD 2.256485
BDT 133.554215
BGN 1.9648
BHD 0.420506
BIF 3229.563839
BMD 1.115952
BND 1.443094
BOB 7.722713
BRL 6.054487
BSD 1.117637
BTN 93.468734
BWP 14.703291
BYN 3.657459
BYR 21872.650742
BZD 2.252673
CAD 1.513738
CDF 3203.896851
CHF 0.94626
CLF 0.037647
CLP 1038.794656
CNY 7.887576
CNH 7.893003
COP 4648.217271
CRC 578.908317
CUC 1.115952
CUP 29.572717
CVE 110.757872
CZK 25.101324
DJF 198.32694
DKK 7.460585
DOP 67.177415
DZD 147.687163
EGP 54.165053
ERN 16.739274
ETB 131.123383
FJD 2.454868
FKP 0.849863
GBP 0.840607
GEL 3.047018
GGP 0.849863
GHS 17.515096
GIP 0.849863
GMD 76.437869
GNF 9655.77257
GTQ 8.639154
GYD 233.744111
HKD 8.697659
HNL 27.8426
HRK 7.587367
HTG 147.280815
HUF 394.493357
IDR 16964.863137
ILS 4.184785
IMP 0.849863
INR 93.303427
IQD 1461.896555
IRR 46973.192466
ISK 152.330631
JEP 0.849863
JMD 175.58285
JOD 0.790877
JPY 159.429268
KES 143.957565
KGS 94.046768
KHR 4541.922966
KMF 492.525074
KPW 1004.355779
KRW 1483.138649
KWD 0.340298
KYD 0.931235
KZT 535.202589
LAK 24645.790031
LBP 99618.896173
LKR 340.193571
LRD 216.77315
LSL 19.533359
LTL 3.295115
LVL 0.675027
LYD 5.295174
MAD 10.819142
MDL 19.500017
MGA 5083.159551
MKD 61.600735
MMK 3624.567164
MNT 3792.00338
MOP 8.970728
MRU 44.319988
MUR 51.188974
MVR 17.141333
MWK 1937.291581
MXN 21.557065
MYR 4.702602
MZN 71.253242
NAD 19.531837
NGN 1830.518009
NIO 41.033592
NOK 11.722223
NPR 149.567915
NZD 1.789962
OMR 0.429598
PAB 1.117637
PEN 4.179206
PGK 4.368062
PHP 62.005593
PKR 310.34939
PLN 4.277191
PYG 8724.194741
QAR 4.062342
RON 4.97446
RSD 117.073885
RUB 102.864693
RWF 1497.607005
SAR 4.187662
SBD 9.27014
SCR 15.202634
SDG 671.245006
SEK 11.344251
SGD 1.442485
SHP 0.849863
SLE 25.496483
SLL 23400.940677
SOS 637.208205
SRD 33.314523
STD 23097.94437
SVC 9.778614
SYP 2803.861723
SZL 19.532173
THB 36.971243
TJS 11.878474
TMT 3.90583
TND 3.374631
TOP 2.622262
TRY 38.03529
TTD 7.595733
TWD 35.468847
TZS 3040.967693
UAH 46.312453
UGX 4149.995388
USD 1.115952
UYU 45.911664
UZS 14211.64293
VEF 4042593.182683
VES 41.017307
VND 27430.089553
VUV 132.488012
WST 3.121833
XAF 656.290198
XAG 0.036273
XAU 0.000431
XCD 3.015915
XDR 0.828298
XOF 655.623781
XPF 119.331742
YER 279.350564
ZAR 19.539748
ZMK 10044.903741
ZMW 29.084593
ZWL 359.33595
Júri considera Trump responsável por abuso sexual e difamação contra ex-jornalista
Júri considera Trump responsável por abuso sexual e difamação contra ex-jornalista / foto: Ed JONES - AFP

Júri considera Trump responsável por abuso sexual e difamação contra ex-jornalista

O júri de um tribunal federal de Nova York decidiu, nesta terça-feira (9), que Donald Trump foi responsável de abuso sexual e difamação, mas não de estupro, contra a ex-jornalista E. Jean Carrol, e terá que ressarci-la com uma indenização de US$ 5 milhões (por volta de R$ 25 milhões).

Tamanho do texto:

Os nove jurados - seis homens e três mulheres - consideraram por unanimidade, após cerca de três horas de deliberação, que o ex-presidente foi responsável por abuso sexual e difamação contra a ex-colunista da revista Elle, mas não de estupro, segundo um jornalista da AFP presente na sala.

Os montantes fixados como indenização para a ex-jornalista de 79 anos chegam a US$ 5 milhões (cerca de R$ 25 milhões).

Acusado apenas no âmbito civil e não criminal, Trump tachou a sentença de "vergonha". "Não tenho absolutamente nenhuma ideia de quem é esta mulher", escreveu ele em sua rede Truth Social.

Carroll processou Trump por estupro e difamação no ano passado, depois que ele classificou de "completa farsa", "falsidade" e "mentira" a revelação em um livro, publicado por ela em 2019, de que o ex-presidente a teria estuprado no provador de uma loja de departamento em Nova York, em 1996.

Emocionada, Carroll abraçou seus três advogados após ouvir a decisão. O responsável pela defesa de Trump, Joe Tacopina, se dispôs a apertar sua mão.

Em seguida, a ex-jornalista deixou as dependências do tribunal com um sorriso no rosto, sem fazer declarações.

"Estamos muito felizes", limitou-se a dizer sua advogada, Roberta Kaplan.

"Você é muito corajosa, obrigado!", disse a Carroll um dos manifestantes reunidos do lado de fora do tribunal, situado na zona sul de Manhattan.

- 'Envergonhada' -

Durante o julgamento, que durou duas semanas e no qual Trump não compareceu, a ex-jornalista reconheceu que se sentiu "envergonhada" pelo abuso que a impediu de ter uma relação sentimental desde então.

"Levei muito tempo para entender que permanecer em silêncio não funciona", disse.

Outras duas mulheres que alegaram ter sido vítimas de abuso sexual por parte de Trump testemunharam no julgamento para comprovar que o ex-presidente tinha um padrão de conduta.

Uma delas, a executiva Jessica Leeds, disse na corte que Trump a tocou em um voo doméstico na classe executiva na década de 1970, enquanto a segunda, a jornalista Natasha Stoynoff, garantiu que o magnata lhe deu um beijo forçado durante uma entrevista em sua mansão em Mar-a-Lago em 2005.

Mais de dez mulheres acusaram Trump de abuso sexual antes das eleições que o elegeram presidente dos Estados Unidos em 2016.

O republicano, que quer voltar à Casa Branca em 2024, sempre negou as acusações e jamais havia sido condenado pela Justiça até agora.

- 'Doente' -

No entanto, um vídeo com seu depoimento feito sob juramento à advogada de Carroll, Roberta Kaplan, em outubro do ano passado, foi mostrado ao júri. No mesmo, ele tacha a ex-jornalista de "mentirosa" e "doente".

Os advogados de Trump alegaram que ela tinha inventado o caso, movida por "dinheiro, razões políticas e status".

Carroll recorreu a uma lei promulgada em novembro no estado de Nova York que abriu para as vítimas de agressões sexuais um prazo de um ano para processar seus supostos agressores por abusos que já estavam prescritos.

A ex-jornalista acusou Trump de agressão, "quando a estuprou e apalpou à força" e de difamação por comentários que causaram "prejuízo de reputação, emocional e profissional".

No julgamento, o júri deveria considerar se ficou comprovada a preponderância da evidência, o que tem peso menor do que em processos no âmbito criminal, que requerem uma prova além de qualquer dúvida razoável.

O caso é um dos muitos desafios legais que Trump enfrenta.

No mês passado, ele declarou-se inocente em um processo penal relacionado com o pagamento de suborno para comprar o silêncio de uma atriz pornô pouco antes da eleição de 2016.

O magnata também está sendo investigado por seus esforços para reverter sua derrota no pleito de 2020 no estado da Geórgia, o suposto manuseio incorreto de documentos classificados retirados da Casa Branca e seu envolvimento na invasão do Capitólio por seus simpatizantes em 6 de janeiro de 2021.

N.Zaugg--NZN