Zürcher Nachrichten - G7 quer ampliar influência com ampla lista de convidados, incluindo Brasil

EUR -
AED 3.859481
AFN 71.756324
ALL 98.731551
AMD 410.573973
ANG 1.898343
AOA 958.299952
ARS 1057.5828
AUD 1.620305
AWG 1.891382
AZN 1.787514
BAM 1.965786
BBD 2.126704
BDT 125.86941
BGN 1.959578
BHD 0.396069
BIF 3111.577045
BMD 1.050768
BND 1.419397
BOB 7.30511
BRL 6.108936
BSD 1.053351
BTN 88.798959
BWP 14.389096
BYN 3.447011
BYR 20595.049833
BZD 2.123186
CAD 1.482918
CDF 3015.70356
CHF 0.930769
CLF 0.037175
CLP 1025.730425
CNY 7.626681
CNH 7.631617
COP 4607.354324
CRC 536.765442
CUC 1.050768
CUP 27.845348
CVE 110.825881
CZK 25.294035
DJF 187.56281
DKK 7.458928
DOP 63.475202
DZD 140.754561
EGP 52.127224
ERN 15.761518
ETB 131.339448
FJD 2.392545
FKP 0.829389
GBP 0.835949
GEL 2.868323
GGP 0.829389
GHS 16.589273
GIP 0.829389
GMD 74.604443
GNF 9077.02445
GTQ 8.133083
GYD 220.369466
HKD 8.177732
HNL 26.61696
HRK 7.495399
HTG 138.250992
HUF 410.051453
IDR 16731.48153
ILS 3.832965
IMP 0.829389
INR 88.571851
IQD 1379.809363
IRR 44224.189139
ISK 145.100113
JEP 0.829389
JMD 167.167612
JOD 0.745307
JPY 161.712177
KES 136.073015
KGS 91.195508
KHR 4227.434928
KMF 492.757542
KPW 945.690665
KRW 1469.37254
KWD 0.323384
KYD 0.877759
KZT 525.96186
LAK 23132.512015
LBP 94323.056453
LKR 306.507041
LRD 189.587683
LSL 19.044143
LTL 3.102644
LVL 0.635599
LYD 5.155188
MAD 10.582559
MDL 19.254813
MGA 4922.003534
MKD 61.670427
MMK 3412.852984
MNT 3570.509093
MOP 8.44098
MRU 41.88499
MUR 49.722097
MVR 16.234917
MWK 1826.47842
MXN 21.614084
MYR 4.693253
MZN 67.14173
NAD 19.044143
NGN 1768.579028
NIO 38.756512
NOK 11.690218
NPR 142.081414
NZD 1.79828
OMR 0.404533
PAB 1.053351
PEN 3.989366
PGK 4.24307
PHP 62.032083
PKR 292.554261
PLN 4.316456
PYG 8206.689576
QAR 3.842446
RON 4.977699
RSD 117.01459
RUB 110.961597
RWF 1438.192258
SAR 3.946062
SBD 8.816563
SCR 14.31215
SDG 632.036594
SEK 11.54187
SGD 1.415316
SHP 0.829389
SLE 23.854978
SLL 22034.081378
SOS 601.952158
SRD 37.295921
STD 21748.772974
SVC 9.216821
SYP 2640.085594
SZL 19.038716
THB 36.517315
TJS 11.227816
TMT 3.688195
TND 3.340977
TOP 2.461006
TRY 36.403794
TTD 7.154344
TWD 34.123163
TZS 2784.535199
UAH 43.712558
UGX 3902.826164
USD 1.050768
UYU 44.896792
UZS 13512.64356
VES 48.945141
VND 26707.891792
VUV 124.74927
WST 2.933314
XAF 659.299937
XAG 0.034685
XAU 0.000402
XCD 2.839753
XDR 0.805693
XOF 659.306243
XPF 119.331742
YER 262.61318
ZAR 19.049477
ZMK 9458.171236
ZMW 29.044545
ZWL 338.346819
G7 quer ampliar influência com ampla lista de convidados, incluindo Brasil
G7 quer ampliar influência com ampla lista de convidados, incluindo Brasil / foto: Philip FONG - AFP

G7 quer ampliar influência com ampla lista de convidados, incluindo Brasil

A reunião de cúpula do G7 esta semana em Hiroshima não incluirá apenas os governantes do grupo: oito líderes de grandes economias em desenvolvimento, que não integram o bloco, foram convidados para o evento, que pretende influenciar as posições destes países sobre a Rússia e a China.

Tamanho do texto:

As potências regionais Brasil e Índia estarão ao lado da Indonésia, Ilhas Cook (presidente do Fórum das Ilhas do Pacífico), Comores (presidente da União Africana), Vietnã, Coreia do Sul e Austrália no encontro de cúpula do Japão.

Os oito países participarão em uma sessão especial e em reuniões bilaterais que pretendem aproximar seus governantes da postura do grupo das sete nações mais industrializadas do planeta em sua oposição à invasão russa da Ucrânia e à crescente influência militar de Pequim.

"É cada vez mais comum que a lista de convidados para este tipo de evento seja muito grande, mas não se convida qualquer um", afirmou Tristen Naylor, professor da Universidade de Cambridge e especialista em reuniões de cúpula e diplomacia.

O G7 pretende ser visto como um "clube dedicado à proteção da democracia e quer maior respaldo a seu apoio à Ucrânia e aos esforços para contra-atacar a China", declarou à AFP.

A Índia é uma aliada militar da Rússia de longa data e sua "posição ambivalente" a respeito da guerra na Ucrânia não está em sintonia com a de outras grandes democracias, destaca Naylor.

"Então será uma grande oportunidade para que o G7, pelo menos, tente atrair a Índia para o seu lado", acrescentou, antes de advertir que será algo difícil.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, deve discursar na reunião de cúpula por videoconferência, enquanto uma delegação russa viajará à Índia em novembro para o encontro do G20. Poucos analistas esperam uma mudança de posição repentina do primeiro-ministro indiano Narendra Modi.

- A influência da China -

Outra "meta principal" da reunião será oferecer uma alternativa aos enormes investimentos chineses em infraestrutura ao redor do mundo, disse Naylor.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou a China em abril. Na ocasião, o governo de Pequim afirmou que o desenvolvimento do país "abrirá novas oportunidades" para o Brasil e o mundo.

Lula, no entanto, não é o único chefe de Governo cortejado pela China e os aliados do G7 querem demonstrar que podem oferecer uma alternativa.

"Esta ideia de conter a influência chinesa, mas com a manutenção da ordem mundial baseada nas regras do Sul Global, será uma parte importante da reunião de cúpula", afirmou Chris Johnstone, do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais.

O Japão já antecipou o trabalho. O primeiro-ministro Fumio Kishida e o ministro das Relações Exteriores, Yoshimasa Hayashi, visitaram este ano países da África, do sudeste da Ásia, da América Latina e do Pacífico.

Na Índia, Kishida prometeu em março investimentos públicos e privados de 75 bilhões de dólares (360 bilhões de reais) em infraestruturas na região Ásia-Pacífico até 2030.

- Movimento para dividir -

O G7 também insiste na mensagem de que a invasão russa da Ucrânia é a "principal causa" do aumento dos preços dos alimentos e da energia que afetam os países em desenvolvimento.

"Mas há um movimento para dividir o mundo, dando a impressão equivocada de que as sanções do G7 contra a Rússia são as responsáveis pela inflação", declarou Kishida durante uma visita a Moçambique.

Tóquio e Seul estão a caminho de um reforço das relações e Kishida deve participar em um diálogo trilateral com os presidentes da Coreia do Sul e dos Estados Unidos à margem da reunião de cúpula.

Também pode acontecer um encontro do grupo "Quad": Japão, Austrália, Estados Unidos e Índia.

Mas nem todos os convidados podem apresentar um tom puramente conciliador, opina Yuichi Hosoya, professor de Política Internacional na Universidade de Keio.

"Não se pode dar como certo que expressarão um apoio amplo forte à Ucrânia e outras iniciativas do G7", afirmou Hosoya em um artigo publicado em abril.

"O Japão poderia tentar compreender o que cada país busca, reconhecer a diversidade da comunidade internacional e fazer contribuições específicas", acrescentou.

A.Ferraro--NZN