Zürcher Nachrichten - Equador terá eleições antecipadas em agosto após dissolução do Congresso

EUR -
AED 3.857576
AFN 71.468972
ALL 97.945793
AMD 407.899953
ANG 1.887325
AOA 956.768148
ARS 1057.642257
AUD 1.623854
AWG 1.890468
AZN 1.788374
BAM 1.948121
BBD 2.114316
BDT 125.13675
BGN 1.956264
BHD 0.395904
BIF 3093.646897
BMD 1.05026
BND 1.410015
BOB 7.236613
BRL 6.086888
BSD 1.047143
BTN 88.269389
BWP 14.286957
BYN 3.427026
BYR 20585.099959
BZD 2.1109
CAD 1.478777
CDF 3014.246506
CHF 0.931683
CLF 0.037139
CLP 1024.68611
CNY 7.622996
CNH 7.6248
COP 4616.901837
CRC 535.075615
CUC 1.05026
CUP 27.831895
CVE 109.832076
CZK 25.287322
DJF 186.471437
DKK 7.458365
DOP 63.129959
DZD 140.333108
EGP 52.114124
ERN 15.753903
ETB 131.046404
FJD 2.39251
FKP 0.828988
GBP 0.835675
GEL 2.86709
GGP 0.828988
GHS 16.441506
GIP 0.828988
GMD 74.568531
GNF 9023.432445
GTQ 8.081989
GYD 219.082274
HKD 8.173303
HNL 26.485853
HRK 7.491778
HTG 137.43761
HUF 410.914351
IDR 16702.287992
ILS 3.828004
IMP 0.828988
INR 88.518455
IQD 1371.766801
IRR 44202.828808
ISK 145.292953
JEP 0.828988
JMD 165.35821
JOD 0.744952
JPY 161.284236
KES 135.609646
KGS 91.188878
KHR 4203.511118
KMF 492.519883
KPW 945.233784
KRW 1465.296775
KWD 0.323154
KYD 0.872677
KZT 522.869056
LAK 22915.8909
LBP 93777.451442
LKR 304.942206
LRD 187.97265
LSL 18.94897
LTL 3.101146
LVL 0.635292
LYD 5.123852
MAD 10.497821
MDL 19.137929
MGA 4889.7726
MKD 61.580453
MMK 3411.204168
MNT 3568.78411
MOP 8.394073
MRU 41.652612
MUR 49.697925
MVR 16.226408
MWK 1815.808073
MXN 21.646283
MYR 4.681534
MZN 67.108241
NAD 18.94879
NGN 1767.488579
NIO 38.538826
NOK 11.70715
NPR 141.230624
NZD 1.801764
OMR 0.404321
PAB 1.047182
PEN 3.951699
PGK 4.221221
PHP 61.928612
PKR 290.958293
PLN 4.311904
PYG 8171.944362
QAR 3.81815
RON 4.976978
RSD 116.981145
RUB 111.60666
RWF 1442.84025
SAR 3.945668
SBD 8.812303
SCR 14.282519
SDG 631.731822
SEK 11.533406
SGD 1.415119
SHP 0.828988
SLE 23.84048
SLL 22023.436279
SOS 598.452483
SRD 37.184471
STD 21738.265714
SVC 9.162883
SYP 2638.810116
SZL 18.953929
THB 36.476031
TJS 11.189401
TMT 3.686413
TND 3.309219
TOP 2.459814
TRY 36.391337
TTD 7.120003
TWD 34.110145
TZS 2777.9378
UAH 43.509997
UGX 3879.7442
USD 1.05026
UYU 44.624106
UZS 13419.360611
VES 48.925574
VND 26692.363033
VUV 124.689002
WST 2.931897
XAF 653.393967
XAG 0.034536
XAU 0.0004
XCD 2.838381
XDR 0.801027
XOF 653.381574
XPF 119.331742
YER 262.486264
ZAR 19.109062
ZMK 9453.602349
ZMW 28.876453
ZWL 338.183357
Equador terá eleições antecipadas em agosto após dissolução do Congresso
Equador terá eleições antecipadas em agosto após dissolução do Congresso / foto: Cristina Vega Rhor - AFP/Arquivos

Equador terá eleições antecipadas em agosto após dissolução do Congresso

O Equador celebrará em 20 de agosto eleições gerais antecipadas, após o presidente, Guilherme Lasso, dissolver o Congresso, opositor, o qual acusou nesta quarta-feira (24) de "abuso de poder" e de ser responsável pela atual crise política.

Tamanho do texto:

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) aprovou que a eleição de presidente e vice-presidente, além de 137 deputados, ocorram em três meses. Se necessário, um segundo turno será em 15 de outubro.

Ameaçado por um julgamento político na Assembleia Nacional unicameral, o direitista Lasso a dissolveu há uma semana, por meio do seu poder constitucional, o que contempla eleições antecipadas para completar o mandato de quatro anos. A gestão atual termina em maio de 2025.

O governante decretou a dissolução por uma "grave crise política e comoção interna", em meio à moção à qual foi submetido pela maioria opositora do Legislativo que o acusa de peculato.

"Encerrei um embate político que mergulhou o país em uma crise que se agrava com o tempo", expressou Lasso ao apresentar o relatório de seu segundo ano de governo, no auditório de um complexo de ministérios em Quito.

Dissolver a Assembleia Nacional "encerrou um longo capítulo de desinstitucionalização e abuso de poder, liderado por setores políticos que traçaram como meta a cooptação de todo o Estado", afirmou.

Lasso, um ex-banqueiro conservador cuja credibilidade caiu 10%, poderá candidatar-se novamente para terminar o mandato que assumiu em 2021 sem que se trate de uma reeleição, que, por lei, só é permitida uma vez.

Para as eleições dos prefeitos em fevereiro passado, 13,4 milhões dos 18,2 milhões de equatorianos estavam registrados para votar.

- Deixar o poder -

"Minhas decisões mais recentes demonstraram que estou verdadeiramente disposto a deixar o poder, mas ainda se trata de proteger a democracia no Equador", disse o presidente em sua exposição de uma hora e meia a autoridades e embaixadores.

Desta forma, ele atendeu à ordem da Constituição de apresentar seu relatório, embora a Carta determine que o fizesse ao Parlamento, agora dissolvido.

O Equador enfrentou o pior período de instabilidade democrática de sua história entre 1996 e 2007, no qual chegou a ter sete presidentes até a chegada do socialista Rafael Correa (2007-2017).

O chefe de Estado sustenta que, após a sua decisão, "nunca mais um presidente da república ficará à mercê de uma Assembleia que dedique seu tempo a conspirar e impedir que um governo avance com sua agenda para o desenvolvimento do país".

Antes disso, ele designou o empresário e político César Rohon como ministro de Transporte e Obras Públicas, substituindo Darío Herrera.

Após o informe, Lasso, 67 anos, viajará aos Estados Unidos, para uma intervenção médica. Seu retorno está previsto para o próximo domingo. Durante seu mandato, o presidente equatoriano viajou várias vezes àquele país por motivos de saúde, como um câncer de pele e cirurgias na coluna.

- Etapa difícil -

Apesar da violência ligada ao narcotráfico, o Equador vive certa tranquilidade após a dissolução do Legislativo, que tradicionalmente registra um elevado nível de desconfiança entre os cidadãos.

A credibilidade institucional na Assembleia Nacional dissolvida era de 2%, segundo a empresa privada de pesquisas Perfiles de Opinión.

"Enfrentamos uma etapa difícil, mas seguimos combatendo ferreamente as máfias que querem destruir a sociedade", indicou Lasso, que trava uma guerra contra o tráfico de drogas, o terrorismo e o crime organizado. "Não podemos permitir que o crime organizado pretenda dominar o Equador com a cumplicidade de políticos traidores da pátria, ou de maus servidores públicos", enfatizou.

Na ausência do Congresso, o presidente pode governar por meio de decretos-lei de urgência econômica, mas com parecer favorável prévio da Corte Constitucional (CC).

Organizações sociais e indígenas avisaram que vão monitorar os decretos-lei emitidos pelo Executivo, que dizem manter políticas neoliberais que afetam o custo de vida.

O presidente já emitiu decretos-lei sobre reformas para a criação de novas zonas francas em áreas deprimidas e fronteiriças e outros relacionados a reformas tributárias, como ampliar as despesas dedutíveis no cálculo do imposto de renda dos trabalhadores para aliviar a carga tributária da classe média. A CC, porém, não deu sua aprovação.

N.Zaugg--NZN