Zürcher Nachrichten - 'Rambo', indígena, ex-deputada e ex-vice vão disputar Presidência do Equador

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'Rambo', indígena, ex-deputada e ex-vice vão disputar Presidência do Equador
'Rambo', indígena, ex-deputada e ex-vice vão disputar Presidência do Equador / foto: Cristina Vega Rhor - AFP/Arquivos

'Rambo', indígena, ex-deputada e ex-vice vão disputar Presidência do Equador

Um líder indígena, um ex-vice-presidente, um "Rambo" e uma ex-deputada estão entre os oito candidatos que vão disputar a Presidência do Equador em 20 de agosto, após uma crise institucional que levou à dissolução do Congresso e à convocação de eleições gerais antecipadas.

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O novo presidente deverá completar o mandato 2021-2025, que o atual incumbente, Guillermo Lasso, deixará em aberto em um país abalado pela violência vinculada ao narcotráfico, aos reveses econômicos e aos fortes protestos dos povos originários, que no passado levaram à deposição de três chefes de Estado entre 1997 e 2005.

"A situação será muito complexa com qualquer presidente; com este que será eleito agora e, certamente, com o que será eleito em 2025", disse à AFP o cientista político Simón Pachano.

A isto se soma a fragmentação dos partidos e das correntes políticas, o que ficou evidente no Parlamento dissolvido, controlado por uma esquerda dividida e dispersa, segundo este catedrático da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso) de Quito.

Entre os candidatos à Presidência estão o líder indígena de esquerda Yaku Pérez, o empresário de direita Otto Sonnenholzner, vice-presidente entre 2018 e 2020, y Jan Topic, um executivo bem-sucedido e ex-atirador de elite da legião estrangeira francesa, apelidado de "Rambo", "mercenário", ou "Bukele equatoriano", por suas promessas de adotar uma linha dura contra o crime, ao estilo do presidente salvadorenho.

Lasso, o impopular presidente de direita, no poder desde maio de 2021, abriu mão de se candidatar às eleições, nas quais também serão eleitos os 137 membros da Assembleia Nacional (unicameral). A Casa foi dissolvida por ele em maio, alegando uma "grave crise política e comoção interna".

Encurralado por um processo de impeachment, ao qual era submetido pela maioria opositora do Legislativo, sob acusação de peculato, o chefe de Estado aplicou essa faculdade constitucional. Isso possibilitou antecipar as eleições para completar o atual mandato de quatro anos (até maio de 2025).

- Os candidatos mais conhecidos -

Outros candidatos a substituir Lasso são os ex-deputados Luisa González, única mulher inscrita e vinculada ao movimento alinhado ao ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017); Daniel Noboa (direita) e Fernando Villavicencio (centro).

O empresário Xavier Hervas, que ficou em quarto lugar nas eleições de 2021, e o advogado Bolívar Armijos (os dois de centro direita) completam a lista de candidatos.

Uma pesquisa recente do instituto privado Perfiles de Opinión, fornecida à AFP, revelou que Yaku Pérez é o mais conhecido dos eleitores, seguido de perto por Sonnenholzner. Mais a distância, situam-se Villavicencio, Noboa, Topic e González, nesta ordem.

"Estas mãos (...) limpinhas e, sobretudo, livres, não estão presas aos bancos, nem ao extrativismo, nem à corrupção", disse Pérez ao se inscrever.

Ele já tinha disputado as eleições em 2021 pelo Pachakutik, braço político dos indígenas, que voltou a apoiá-lo, mas ficou em terceiro lugar, atrás de Lasso, com 32.000 votos a menos e não passou para o segundo turno.

Quarenta e três por cento dos consultados responderam que votariam em alguém novo para a Presidência; 25%, em um candidato correísta; e 11%, em alguém com experiência empresarial.

Em meio aos preparativos para a realização das eleições, 73% dos entrevistados afirmaram que ainda não decidiram em quem votar.

- Correísmo e "outsider" -

Pachano considera que o correísmo, que conquistou mais de uma dezena de vitórias em sequência durante a década em que esteve no poder, "continuará sendo a primeira força, a principal maioria dentro da Assembleia, mas não uma maioria absoluta".

A disputa presidencial não será fácil. Esta corrente "vem perdendo votações desde 2014 e também se restringiu a certos redutos eleitorais", como a província costeira de Manabí, a terceira com maior eleitorado, de onde González é originária.

Correa, que mora na Bélgica desde 2017, não pode disputar a Presidência porque a Constituição atual permite a reeleição uma única vez e, além disso, está inabilitado por uma condenação a oito anos de prisão por corrupção.

Na cidade portuária de Guayaquil (sudoeste, capital de Guayas, província com mais eleitores), "grande parte" dos votos "irá para o 'Rambo', que apareceu" como o "outsider" da disputa, assegurou o cientista político, em alusão a Topic.

O empresário de segurança e telecomunicações, que lutou em várias guerras quando era legionário, "pegou a bandeira do combate à insegurança e o faz de uma forma claramente militar, digamos, uma forma de derrotar a delinquência em termos armados. Não há um plano geral, uma visão de estadista do que deve ser", avaliou.

Juntamente com as eleições para presidente, vice e legisladores, em 20 de agosto serão realizadas duas consultas populares, promovidas por ambientalistas para frear a exploração de petróleo e minério em duas regiões declaradas reservas da biosfera.

O.Meier--NZN