Zürcher Nachrichten - Situação na usina de Zaporizhzhia é 'grave', mas em vias de estabilização, diz AIEA

EUR -
AED 3.848545
AFN 71.691579
ALL 98.249937
AMD 409.166575
ANG 1.893257
AOA 955.599003
ARS 1055.407782
AUD 1.618233
AWG 1.888671
AZN 1.775894
BAM 1.954208
BBD 2.120972
BDT 125.527709
BGN 1.956857
BHD 0.394942
BIF 3103.371102
BMD 1.047806
BND 1.414447
BOB 7.259119
BRL 6.089819
BSD 1.050444
BTN 88.546844
BWP 14.331322
BYN 3.437799
BYR 20537.000655
BZD 2.117474
CAD 1.474792
CDF 3008.251544
CHF 0.928047
CLF 0.037127
CLP 1024.438264
CNY 7.598742
CNH 7.61493
COP 4614.328749
CRC 536.767717
CUC 1.047806
CUP 27.766863
CVE 110.17522
CZK 25.275811
DJF 187.057569
DKK 7.459016
DOP 63.328998
DZD 140.370377
EGP 51.960297
ERN 15.717092
ETB 131.454579
FJD 2.383078
FKP 0.827051
GBP 0.833698
GEL 2.860493
GGP 0.827051
GHS 16.49256
GIP 0.827051
GMD 74.394534
GNF 9051.623945
GTQ 8.107393
GYD 219.770911
HKD 8.154148
HNL 26.56835
HRK 7.474273
HTG 137.868968
HUF 410.489547
IDR 16691.290111
ILS 3.822245
IMP 0.827051
INR 88.50661
IQD 1376.078651
IRR 44099.537966
ISK 145.100182
JEP 0.827051
JMD 165.874831
JOD 0.743211
JPY 159.611924
KES 135.848258
KGS 90.922635
KHR 4216.604184
KMF 491.368396
KPW 943.025143
KRW 1464.445266
KWD 0.322399
KYD 0.875387
KZT 524.512581
LAK 22987.267963
LBP 94069.543905
LKR 305.900725
LRD 188.556348
LSL 19.007811
LTL 3.093899
LVL 0.633807
LYD 5.139812
MAD 10.530419
MDL 19.197356
MGA 4905.002974
MKD 61.516555
MMK 3403.233522
MNT 3560.445261
MOP 8.420139
MRU 41.782351
MUR 49.068632
MVR 16.188295
MWK 1821.51567
MXN 21.697105
MYR 4.664829
MZN 66.954932
NAD 19.007811
NGN 1768.183741
NIO 38.658498
NOK 11.705582
NPR 141.674551
NZD 1.786084
OMR 0.403391
PAB 1.050449
PEN 3.96397
PGK 4.234549
PHP 61.708975
PKR 291.872856
PLN 4.30552
PYG 8197.320106
QAR 3.830079
RON 4.977184
RSD 117.018519
RUB 110.536685
RWF 1447.320597
SAR 3.93656
SBD 8.791712
SCR 13.771247
SDG 630.260568
SEK 11.521058
SGD 1.411735
SHP 0.827051
SLE 23.785235
SLL 21971.976148
SOS 600.310814
SRD 37.097566
STD 21687.471914
SVC 9.19151
SYP 2632.644252
SZL 19.013506
THB 36.390236
TJS 11.224253
TMT 3.6778
TND 3.319495
TOP 2.454066
TRY 36.318868
TTD 7.14218
TWD 34.115941
TZS 2771.447073
UAH 43.645933
UGX 3891.828598
USD 1.047806
UYU 44.763523
UZS 13461.030774
VES 48.927674
VND 26624.75442
VUV 124.397652
WST 2.925046
XAF 655.422904
XAG 0.034319
XAU 0.000397
XCD 2.831748
XDR 0.803545
XOF 655.422904
XPF 119.331742
YER 261.872986
ZAR 19.022224
ZMK 9431.514109
ZMW 28.966396
ZWL 337.393155
Situação na usina de Zaporizhzhia é 'grave', mas em vias de estabilização, diz AIEA
Situação na usina de Zaporizhzhia é 'grave', mas em vias de estabilização, diz AIEA / foto: Handout - National Police of Ukraine/AFP

Situação na usina de Zaporizhzhia é 'grave', mas em vias de estabilização, diz AIEA

A situação é "grave", mas está se estabilizando na usina nuclear de Zaporizhzhia após a destruição de uma represa, avaliou, nesta quinta-feira (15), o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, enquanto Kiev anunciou pequenos avanços na frente de combate com a Rússia.

Tamanho do texto:

"Pode-se observar de um lado que a situação é grave, as consequências estão ali e são reais", disse Grossi à imprensa.

"Paralelamente, são tomadas medidas para estabilizar a situação", acrescentou, sem dar mais detalhes.

Sua visita à usina nuclear, a maior da Europa, tinha como objetivo determinar se a instalação corria risco após a destruição da represa de Kakhovka no rio Dniper, cujas águas são usadas para resfriar os reatores.

Esta é a terceira vez que Grossi visita a usina desde o início da guerra, em fevereiro de 2022. Ele avaliou, nesta quinta, que a central tinha "água suficiente".

A usina foi alvo de múltiplos bombardeios pelos quais Rússia e Ucrânia se acusam mutuamente e teve várias vezes cortada a ligação com a rede elétrica, gerando preocupações sobre sua segurança.

- Cem quilômetros quadrados em uma semana -

No front, os combates continuavam no âmbito da ofensiva lançada pelo exército ucraniano em pelo menos três setores e Kiev reportou a recuperação de um punhado de localidades.

Segundo a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Ganna Maliar, no sul há um "avanço gradual, mas constante", dos soldados ucranianos, apesar da "forte resistência" das tropas russas.

No leste, as forças ucranianas avançaram "mais de três quilômetros" nos últimos 10 dias na região de Bakhmut, acrescentou Maliar.

No total, o exército ucraniano tomou "mais de cem quilômetros quadrados" em uma semana de combates, disse um funcionário do estado-maior do exército ucraniano, Oleksiy Gromov.

Correspondentes da AFP na região de Donetsk observaram nesta quinta-feira uma unidade de artilharia bombardeando tropas russas em Bakhmut. Os soldados ucranianos relataram avanços lentos pelos flancos norte e sul da cidade.

As afirmações contradizem as declarações do presidente russo, Vladimir Putin, que durante a semana anunciou que os ataques ucranianos foram evitados e que as baixas de Kiev eram "catastróficas".

O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, insistiu em que "os ucranianos ainda têm grande capacidade de combate, grande potência de combate" e podem "recuperar e reparar os equipamentos danificados".

Além disso, os aliados ocidentais da Ucrânia fornecerão ao país "centenas de mísseis de defesa aérea de curto e médio alcances" para proteger suas infraestruturas, anunciaram nesta quinta os ministros da Defesa de Reino Unido, Estados Unidos, Países Baixos e Dinamarca.

- "Eleições" nos territórios ocupados -

A cidade natal do presidente Volodimir Zelensky, Kryvyi Rih, foi atingida por mísseis pela segunda vez em três dias. "Três mísseis atingiram duas empresas industriais que não têm relação com os militares", afirmou o comandante militar da cidade, Oleksandr Vilkul. Um homem ficou ferido no ataque.

De acordo com as Forças Armadas ucranianas, um quarto míssil e 20 drones lançados a partir do norte e do sul foram interceptados pela defesa aérea em todo o país.

Na península da Crimeia, outro território sob ocupação russa, anexado em 2014, o governador designado por Moscou afirmou que as forças do Kremlin derrubaram nove drones ucranianos.

Um dispositivo, no entanto, atingiu um vilarejo no centro da península, sem provocar vítimas, apenas danos materiais.

Uma especialista da ONU, Alice Jill Edwards, alertou nesta quinta que, segundo vários testemunhos, tropas russas na Ucrânia torturam "sistemática e intencionalmente" civis e prisioneiros de guerra com a aprovação do Estado.

A relatora especial informou em carta endereçada às autoridades russas que as "práticas denunciadas incluem choques elétricos, espancamentos (...) simulações de execução e outras ameaças de morte".

Também nesta qunta, a Comissão Eleitoral Russa anunciou que vai organizar "eleições" locais em 10 de setembro nos territórios ucranianos ocupados pela Rússia e que Moscou reivindicou como anexados em setembro de 2022.

Segundo a comissão, as eleições têm como objetivo definir as assembleias regionais e os conselhos municipais, apesar dos combates e do fato de Moscou controlar apenas uma parte das regiões de Luhansk e Donetsk, no leste, e de Zaporizhzhia e Kherson, no sul.

L.Zimmermann--NZN