Zürcher Nachrichten - Pressão aumenta sobre Netanyahu por acordo pela libertação dos reféns em Gaza

EUR -
AED 4.09891
AFN 77.000743
ALL 99.421038
AMD 432.709522
ANG 2.014168
AOA 1036.161206
ARS 1074.372779
AUD 1.63902
AWG 2.008713
AZN 1.892529
BAM 1.956723
BBD 2.256485
BDT 133.554215
BGN 1.9648
BHD 0.420506
BIF 3229.563839
BMD 1.115952
BND 1.443094
BOB 7.722713
BRL 6.054487
BSD 1.117637
BTN 93.468734
BWP 14.703291
BYN 3.657459
BYR 21872.650742
BZD 2.252673
CAD 1.513738
CDF 3203.896851
CHF 0.94626
CLF 0.037647
CLP 1038.794656
CNY 7.887576
CNH 7.893003
COP 4648.217271
CRC 578.908317
CUC 1.115952
CUP 29.572717
CVE 110.757872
CZK 25.101324
DJF 198.32694
DKK 7.460585
DOP 67.177415
DZD 147.687163
EGP 54.165053
ERN 16.739274
ETB 131.123383
FJD 2.454868
FKP 0.849863
GBP 0.840607
GEL 3.047018
GGP 0.849863
GHS 17.515096
GIP 0.849863
GMD 76.437869
GNF 9655.77257
GTQ 8.639154
GYD 233.744111
HKD 8.697659
HNL 27.8426
HRK 7.587367
HTG 147.280815
HUF 394.493357
IDR 16964.863137
ILS 4.184785
IMP 0.849863
INR 93.303427
IQD 1461.896555
IRR 46973.192466
ISK 152.330631
JEP 0.849863
JMD 175.58285
JOD 0.790877
JPY 159.429268
KES 143.957565
KGS 94.046768
KHR 4541.922966
KMF 492.525074
KPW 1004.355779
KRW 1483.138649
KWD 0.340298
KYD 0.931235
KZT 535.202589
LAK 24645.790031
LBP 99618.896173
LKR 340.193571
LRD 216.77315
LSL 19.533359
LTL 3.295115
LVL 0.675027
LYD 5.295174
MAD 10.819142
MDL 19.500017
MGA 5083.159551
MKD 61.600735
MMK 3624.567164
MNT 3792.00338
MOP 8.970728
MRU 44.319988
MUR 51.188974
MVR 17.141333
MWK 1937.291581
MXN 21.557065
MYR 4.702602
MZN 71.253242
NAD 19.531837
NGN 1830.518009
NIO 41.033592
NOK 11.722223
NPR 149.567915
NZD 1.789962
OMR 0.429598
PAB 1.117637
PEN 4.179206
PGK 4.368062
PHP 62.005593
PKR 310.34939
PLN 4.277191
PYG 8724.194741
QAR 4.062342
RON 4.97446
RSD 117.073885
RUB 102.864693
RWF 1497.607005
SAR 4.187662
SBD 9.27014
SCR 15.202634
SDG 671.245006
SEK 11.344251
SGD 1.442485
SHP 0.849863
SLE 25.496483
SLL 23400.940677
SOS 637.208205
SRD 33.314523
STD 23097.94437
SVC 9.778614
SYP 2803.861723
SZL 19.532173
THB 36.971243
TJS 11.878474
TMT 3.90583
TND 3.374631
TOP 2.622262
TRY 38.03529
TTD 7.595733
TWD 35.468847
TZS 3040.967693
UAH 46.312453
UGX 4149.995388
USD 1.115952
UYU 45.911664
UZS 14211.64293
VEF 4042593.182683
VES 41.017307
VND 27430.089553
VUV 132.488012
WST 3.121833
XAF 656.290198
XAG 0.036273
XAU 0.000431
XCD 3.015915
XDR 0.828298
XOF 655.623781
XPF 119.331742
YER 279.350564
ZAR 19.539748
ZMK 10044.903741
ZMW 29.084593
ZWL 359.33595
Pressão aumenta sobre Netanyahu por acordo pela libertação dos reféns em Gaza
Pressão aumenta sobre Netanyahu por acordo pela libertação dos reféns em Gaza / foto: AHMAD GHARABLI - AFP

Pressão aumenta sobre Netanyahu por acordo pela libertação dos reféns em Gaza

A pressão aumentou nesta segunda-feira (2) para que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alcance um acordo pela libertação dos reféns mantidos em cativeiro pelo Hamas em Gaza, após a morte de seis deles, com o presidente americano, Joe Biden, acusando-o de não fazer o suficiente.

Tamanho do texto:

A confederação sindical Histadrut convocou uma greve nesta segunda depois que o Exército israelense anunciou, no domingo, ter encontrado os corpos de seis reféns na Faixa de Gaza, após quase onze meses de guerra entre Hamas e Israel.

O apoio à greve não foi uniforme. Enquanto Tel Aviv e Haifa aderiram à mobilização, o mesmo não aconteceu em Jerusalém e Ascalão.

Após um pedido do ministro ultradireitista das Finanças, Bezalel Smotrich, um tribunal do trabalho ordenou, no entanto, o fim da greve, alegando que era "política".

O sindicato só está autorizado a convocar greves por motivos econômicos e de direitos dos trabalhadores.

A pressão também vem de fora. Biden expressou nesta segunda algumas de suas críticas mais contundentes a Netanyahu.

Diante da pergunta de um jornalista sobre se o dirigente israelense estava fazendo o suficiente para conseguir um acordo de liberação de reféns, Biden respondeu: "Não".

O governo trabalhista britânico, por sua vez, anunciou que suspenderá 30 das 350 licenças de exportação de armas para Israel, com base em um "risco claro" de que elas poderiam ser usadas com violações ao direito humanitário internacional.

- Ponto de inflexão?-

 

Em Tel Aviv, a manifestante Michal Hadas-Nahor explicou os motivos da greve.

"Estamos parando tudo para garantir que nossa voz seja ouvida, para dizer que não queremos fazer nada até que eles estejam aqui", disse, referindo-se aos dezenas de reféns ainda em poder do Hamas na Gaza.

Gil Dickmann, primo de Carmel Gat, um dos seis reféns cujas mortes foram anunciadas no domingo, disse que esperava que a greve fosse "um ponto de inflexão".

Os transportes públicos, geridos por empresas privadas, foram parcialmente afetados pela greve.

Um funcionário da seguridade social israelense que falou sob anonimato qualificou a greve como "escandalosa". "A Histadrut está se comportando como um órgão político e não como um sindicato de trabalhadores", afirmou.

Netanyahu prometeu no domingo "acertar contas" com o Hamas pela morte dos reféns.

Há meses, Catar, Egito e Estados Unidos, mediadores no conflito, tentam convencer Hamas e Israel a fechar um acordo de cessar-fogo que inclua a libertação de reféns e de palestinos detidos em prisões israelenses.

A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 de outubro, quando um ataque de combatentes do Hamas em Israel causou a morte de 1.205 pessoas, na sua maioria civis, segundo um levantamento baseado em números oficiais israelenses.

Além disso, os combatentes islamistas sequestraram 251 pessoas: 97 continuam em cativeiro em Gaza e 33 morreram, segundo o Exército israelense.

Em resposta ao ataque, Israel prometeu destruir o Hamas e lançou uma vasta retaliação que já deixou 40.786 mortos na Gaza, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas.

- Vacinação contra a pólio -

Segundo o Ministério da Saúde israelense, os resultados da autópsia indicam que os reféns, cujos corpos foram recuperados no fim de semana, morreram por impactos de bala a curta distância entre quinta e sexta-feira.

No entanto, um membro do Hamas que falou sob condição de anonimato afirmou que vários reféns "morreram por disparos e bombardeios dos ocupantes" israelenses, e que alguns integravam a lista da organização de pessoas que seriam liberadas no contexto de um potencial acordo de cessar-fogo.

Em Gaza, começou uma campanha de vacinação contra a pólio, graças à implementação de "pausas humanitárias" entre às 6h e às 14h, durante três dias, em vários pontos do território palestino. O objetivo é imunizar mais de 640.000 crianças menores de 10 anos.

Por outro lado, Israel continua com sua operação militar na Cisjordânia, um território palestino separado da Faixa de Gaza e ocupado pelos israelenses desde 1967.

A operação começou na quarta-feira e, até agora, já resultou na morte de pelo menos 26 palestinos, em sua maioria combatentes, segundo o Ministério da Saúde palestino. Para o Exército israelense, todos eram "terroristas".

Tanto o Hamas quanto a sua aliada, Jihad Islâmica, outro grupo armado, declararam que pelo menos 14 dos mortos lutavam em suas fileiras.

H.Roth--NZN