Zürcher Nachrichten - Israel: morte de líder do Hamas marca 'começo do fim' da guerra

EUR -
AED 3.850499
AFN 71.008773
ALL 98.203623
AMD 408.181205
ANG 1.878426
AOA 957.117815
ARS 1052.802845
AUD 1.611799
AWG 1.889601
AZN 1.78073
BAM 1.95685
BBD 2.104369
BDT 124.546819
BGN 1.955321
BHD 0.395093
BIF 3078.681071
BMD 1.048322
BND 1.404767
BOB 7.242022
BRL 6.068274
BSD 1.042269
BTN 88.462435
BWP 14.238911
BYN 3.410895
BYR 20547.119472
BZD 2.100867
CAD 1.464763
CDF 3009.733788
CHF 0.933259
CLF 0.036948
CLP 1019.505987
CNY 7.59717
CNH 7.598032
COP 4601.873352
CRC 530.889885
CUC 1.048322
CUP 27.780544
CVE 110.939365
CZK 25.31071
DJF 185.603117
DKK 7.458186
DOP 62.814299
DZD 140.452152
EGP 52.010209
ERN 15.724836
ETB 127.59287
FJD 2.383151
FKP 0.827459
GBP 0.834234
GEL 2.872224
GGP 0.827459
GHS 16.558655
GIP 0.827459
GMD 74.431168
GNF 8983.905538
GTQ 8.090178
GYD 219.26283
HKD 8.156945
HNL 26.338382
HRK 7.477955
HTG 136.814706
HUF 410.177472
IDR 16634.465696
ILS 3.851683
IMP 0.827459
INR 88.359061
IQD 1365.358559
IRR 44108.165823
ISK 144.899116
JEP 0.827459
JMD 166.040664
JOD 0.743572
JPY 161.920737
KES 135.495088
KGS 90.983275
KHR 4196.291327
KMF 495.32971
KPW 943.489782
KRW 1470.40793
KWD 0.322684
KYD 0.868583
KZT 520.409126
LAK 22893.719185
LBP 93333.853984
LKR 303.348533
LRD 189.169904
LSL 18.807949
LTL 3.095423
LVL 0.634119
LYD 5.089828
MAD 10.54339
MDL 19.010562
MGA 4864.702709
MKD 61.551564
MMK 3404.910334
MNT 3562.199534
MOP 8.356543
MRU 41.470644
MUR 49.09263
MVR 16.206881
MWK 1807.304094
MXN 21.343897
MYR 4.667134
MZN 66.998095
NAD 18.807949
NGN 1763.687131
NIO 38.350941
NOK 11.598951
NPR 140.756858
NZD 1.793396
OMR 0.403607
PAB 1.048071
PEN 3.95212
PGK 4.196291
PHP 61.870958
PKR 289.43114
PLN 4.324697
PYG 8136.52045
QAR 3.822234
RON 4.9767
RSD 117.002216
RUB 109.041694
RWF 1422.776888
SAR 3.936062
SBD 8.788669
SCR 15.763705
SDG 630.565511
SEK 11.518181
SGD 1.412426
SHP 0.827459
SLE 23.827917
SLL 21982.801994
SOS 595.625233
SRD 37.209173
STD 21698.157582
SVC 9.120067
SYP 2633.941386
SZL 18.801446
THB 36.275119
TJS 11.161648
TMT 3.669128
TND 3.32964
TOP 2.455279
TRY 36.262506
TTD 7.078798
TWD 34.040064
TZS 2778.054341
UAH 43.118956
UGX 3872.539951
USD 1.048322
UYU 44.570933
UZS 13371.173597
VES 49.410144
VND 26648.355968
VUV 124.458945
WST 2.926487
XAF 656.315372
XAG 0.034032
XAU 0.00039
XCD 2.833144
XDR 0.79284
XOF 656.315372
XPF 119.331742
YER 262.001981
ZAR 18.935062
ZMK 9436.158367
ZMW 28.791996
ZWL 337.559392
Israel: morte de líder do Hamas marca 'começo do fim' da guerra
Israel: morte de líder do Hamas marca 'começo do fim' da guerra / foto: Mohammed ABED - AFP/Arquivos

Israel: morte de líder do Hamas marca 'começo do fim' da guerra

Israel anunciou nesta quinta-feira (17) que "eliminou" o líder do Hamas, Yahya Sinwar, em uma operação na Faixa de Gaza, em um "duro golpe" contra o movimento islamita palestino, que marca "o começo do fim" da guerra, segundo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Tamanho do texto:

"Yahya Sinwar foi morto em Rafah pelos bravos soldados das Forças de Defesa de Israel", declarou Netanyahu em um vídeo divulgado por seu gabinete, acrescentando que, "embora não seja o fim da guerra na Faixa de Gaza, é o começo do fim”.

O chanceler Israel Katz apontou Sinwar como “responsável pelo massacre e pelas atrocidades de 7 de outubro de 2023”, referindo-se à incursão de comandos islamitas em Israel que gerou o conflito atual na Faixa de Gaza. O Hamas não confirmou a morte do seu líder.

Durante a noite, a polícia informou que o corpo de Sinwar havia chegado a um necrotério de Tel Aviv para "exames complementares".

"Hoje o mal sofreu um duro golpe", mas a guerra em Gaza "ainda não terminou", afirmou Netanyahu, que prometeu que os sequestradores dos reféns mantidos em Gaza há mais de um ano salvarão suas vidas se os liberarem.

Com 61 anos e chefe desde 2017 do movimento islamista palestino em Gaza, foi nomeado chefe político do Hamas no início de agosto, após a morte de Ismail Haniyeh, assassinado em 31 de julho, em Teerã, em um atentado atribuído a Israel.

- Pressão pelos reféns-

A questão da libertação dos reféns em poder do Hamas ganhou destaque dentro e fora de Israel após a morte de Sinwar.

Netanyahu e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, consideraram que a eliminação do líder do Hamas oferece "uma oportunidade para promover a libertação dos reféns" e concordaram em "cooperar para alcançar esse objetivo", indicou o gabinete do premiê israelense em um comunicado.

Israel "não vai parar" até capturar todos os autores do ataque de 7 de outubro e conseguir o retorno de "todos os reféns", afirmou o chefe do Estado-Maior, Herzi Halevi.

O Fórum das Famílias, principal associação de familiares de reféns israelenses, declarou que a morte de Sinwar ajudará a "garantir" o retorno dos sequestrados em poder do movimento islamista.

Na incursão de 7 de outubro, os milicianos islamitas mataram 1.206 pessoas em território israelense, a maioria civis, e capturaram 251 reféns, segundo um levantamento com base em dados oficiais israelenses. Atualmente, 97 reféns permanecem em Gaza, embora o exército israelense considere que 34 deles estejam mortos.

A ofensiva israelense lançada em resposta contra Gaza deixou até o momento 42.438 palestinos mortos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.

Além das duras condições humanitárias e da devastação do território, a guerra impactou drasticamente a economia. Quase toda a população de Gaza "vive na pobreza", alertou a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em um relatório.

 

Nos últimos meses, outros comandantes do Hezbollah, uma grupo apoiado pelo Irã, foram assassinados.

Israel afirmou há meses que matou Mohammed Deif, o chefe militar do Hamas, embora o movimento islamista palestino não tenha confirmado a informação. Deif foi acusado de planejar com Sinwar o ataque de 7 de outubro de 2023.

- Conflito de várias frentes -

A morte de Sinwar ocorre em um contexto explosivo no Oriente Médio, onde Israel tem várias frentes abertas. A intensificação dos combates com o Hezbollah, aliado do Hamas, somou-se ao conflito na Faixa de Gaza.

O Hezbollah anunciou na noite de hoje que "entra em uma nova etapa, uma fase de escalada do confronto com o inimigo israelense", e que usa pela primeira vez mísseis guiados de precisão.

O Exército israelense bombardeou nesta quinta-feira a cidade libanesa costeira de Tiro, conforme imagens da AFPTV, após Israel ter emitido um chamado para que a área fosse evacuada.

Israel indicou que perdeu cinco soldados em "combates" no Líbano, somando um total de 19 baixas desde o início da ofensiva.

Israel também bombardeou a cidade síria de Latakia, em um ataque que, segundo afirmou, buscava destruir uma instalação do Hezbollah.

Os Estados Unidos, principal aliado de Israel, realizaram vários ataques com bombardeiros B-2 contra instalações subterrâneas no Iêmen, controladas pelos rebeldes huthis para armazenar armamento.

O chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Hosein Salami, advertiu que seu país responderá com um ataque "doloroso" em caso de retaliação israelense pelos mísseis lançados em 1º de outubro por Teerã.

burs/ser/it/an-sag/jm/mb/jc/mvv/jb-lb

S.Scheidegger--NZN