Zürcher Nachrichten - Novo confronto entre policiais e manifestantes deixa 13 feridos na Bolívia

EUR -
AED 3.82663
AFN 70.961809
ALL 98.138672
AMD 405.653176
ANG 1.877183
AOA 951.190967
ARS 1044.167695
AUD 1.599646
AWG 1.877898
AZN 1.768925
BAM 1.955574
BBD 2.102957
BDT 124.465633
BGN 1.955296
BHD 0.392555
BIF 3076.644867
BMD 1.04183
BND 1.403838
BOB 7.197169
BRL 6.043616
BSD 1.04158
BTN 87.914552
BWP 14.229358
BYN 3.408607
BYR 20419.862965
BZD 2.099458
CAD 1.456197
CDF 2991.093261
CHF 0.930624
CLF 0.036923
CLP 1018.831698
CNY 7.545955
CNH 7.559141
COP 4573.372102
CRC 530.538761
CUC 1.04183
CUP 27.608488
CVE 110.252274
CZK 25.306722
DJF 185.47859
DKK 7.457725
DOP 62.772754
DZD 139.835859
EGP 51.650195
ERN 15.627446
ETB 127.508482
FJD 2.371152
FKP 0.822334
GBP 0.831137
GEL 2.854575
GGP 0.822334
GHS 16.4561
GIP 0.822334
GMD 73.969495
GNF 8977.963687
GTQ 8.040072
GYD 217.904848
HKD 8.10981
HNL 26.320962
HRK 7.431641
HTG 136.724218
HUF 410.920048
IDR 16610.464601
ILS 3.856615
IMP 0.822334
INR 87.968197
IQD 1364.442504
IRR 43834.985936
ISK 145.522363
JEP 0.822334
JMD 165.930847
JOD 0.738756
JPY 161.24407
KES 134.88443
KGS 90.11281
KHR 4193.515949
KMF 492.261294
KPW 937.646374
KRW 1463.260366
KWD 0.320727
KYD 0.868
KZT 520.05997
LAK 22878.359185
LBP 93271.23384
LKR 303.145008
LRD 187.9983
LSL 18.79533
LTL 3.076253
LVL 0.630192
LYD 5.086413
MAD 10.478091
MDL 18.997807
MGA 4861.438851
MKD 61.522899
MMK 3383.822366
MNT 3540.137411
MOP 8.350936
MRU 41.443216
MUR 48.810137
MVR 16.1068
MWK 1806.091526
MXN 21.300719
MYR 4.654898
MZN 66.582998
NAD 18.79533
NGN 1767.669283
NIO 38.325576
NOK 11.541432
NPR 140.663763
NZD 1.785677
OMR 0.400944
PAB 1.04158
PEN 3.949544
PGK 4.193516
PHP 61.40439
PKR 289.239713
PLN 4.332887
PYG 8131.061444
QAR 3.798562
RON 4.980248
RSD 116.991496
RUB 108.510536
RWF 1421.83588
SAR 3.911475
SBD 8.734237
SCR 14.271984
SDG 626.658476
SEK 11.49581
SGD 1.402926
SHP 0.822334
SLE 23.680862
SLL 21846.653733
SOS 595.231293
SRD 36.978666
STD 21563.772237
SVC 9.113948
SYP 2617.628337
SZL 18.788831
THB 36.0395
TJS 11.09252
TMT 3.646404
TND 3.309018
TOP 2.440069
TRY 35.958741
TTD 7.074183
TWD 33.946456
TZS 2770.580196
UAH 43.090026
UGX 3848.555767
USD 1.04183
UYU 44.294887
UZS 13362.457591
VES 48.506696
VND 26482.270241
VUV 123.688121
WST 2.908362
XAF 655.881293
XAG 0.033274
XAU 0.000384
XCD 2.815597
XDR 0.792309
XOF 655.881293
XPF 119.331742
YER 260.379266
ZAR 18.844783
ZMK 9377.714007
ZMW 28.772679
ZWL 335.468752
Novo confronto entre policiais e manifestantes deixa 13 feridos na Bolívia
Novo confronto entre policiais e manifestantes deixa 13 feridos na Bolívia / foto: AIZAR RALDES - AFP

Novo confronto entre policiais e manifestantes deixa 13 feridos na Bolívia

Doze policiais e um civil ficaram feridos, nesta terça-feira (29), após um novo confronto entre forças de segurança e manifestantes que bloqueiam vias na Bolívia em protesto contra o governo e em apoio ao ex-presidente Evo Morales, investigado por um suposto caso de estupro.

Tamanho do texto:

O choque ocorreu em Mairana, no departamento de Santa Cruz, um dos pontos da manifestação que começou em 14 de outubro.

"Entraram no hospital da localidade 13 pacientes no total: 12 deles policiais e um civil", disse à AFP María Veizaga, médica do centro de saúde.

Os feridos apresentavam contusões e hematomas. Quatro deles foram levados a um hospital com traumatismo craniano, acrescentou a fonte.

Desde o início dos protestos, os pontos de bloqueio passaram de quatro para 23 na segunda-feira, segundo a Administradora Boliviana de Estradas.

Com o confronto desta terça-feira, o total de feridos aumentou para 27 em duas semanas de manifestações, a grande maioria policiais, conforme o balanço oficial.

O confronto ocorreu quando a força pública entrou para desobstruir a estrada em Mairana.

"Recebemos um contra-ataque; um ataque dos bloqueadores que aparentemente emboscaram a força policial", declarou à imprensa o comandante da polícia de Santa Cruz, Rolando Rojas.

- Investigação internacional -

As manifestações são lideradas por camponeses aliados do ex-presidente Morales e acontecem contra a "perseguição judicial" do líder de 65 anos.

A obstrução das vias afeta principalmente o departamento de Cochabamba, onde o ex-mandatário está resguardado por suas bases políticas, diante da possibilidade de o Ministério Público ordenar sua prisão.

O líder indígena está sob investigação por estupro, tráfico e exploração de pessoas, em razão do suposto abuso de uma menor em 2015, quando ainda era presidente.

Morales rejeita a acusação como uma "mentira a mais" orquestrada pelo governo de seu ex-ministro Luis Arce, com quem mantém uma acirrada disputa pela candidatura presidencial às eleições de 2025.

A manifestação em apoio ao ex-presidente se transformou em um forte clamor contra o governo Arce devido à crise gerada pela escassez de combustível e dólares, e pelo aumento dos preços da cesta básica.

A tensão aumentou ainda mais no domingo, quando Morales denunciou um atentado à sua vida com disparos por parte de um grupo formado por policiais e militares.

Segundo a sua versão, o carro em que estava foi alvo de 14 tiros em um ataque perpetrado na região cocaleira do Chapare, em Cochabamba.

Evo saiu ileso, mas seu motorista foi ferido por estilhaços dos projéteis.

Morales, que governou entre 2006 e 2019, acusa a administração Arce de tentar matá-lo.

Na segunda-feira, o ministro de Governo, Eduardo Del Castillo, desmentiu Morales e o acusou de armar um "teatro" em torno do episódio.

Segundo o ministro, a equipe de segurança do ex-presidente foi quem disparou contra uma patrulha policial ao desviar de um posto de controle antidrogas. Um policial ficou ferido, de acordo com o funcionário.

Morales pediu nesta terça às organizações regionais Celac e Alba que investiguem sua denúncia.

Tanto a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) quanto a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) são formadas por governos aliados do líder indígena de esquerda.

"Exigimos uma investigação internacional e independente por parte de organismos como Alba ou Celac", escreveu o ex-governante na rede social X.

L.Zimmermann--NZN