Zürcher Nachrichten - Opositor venezuelano González Urrutia chega à Argentina para se reunir com Milei

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Opositor venezuelano González Urrutia chega à Argentina para se reunir com Milei
Opositor venezuelano González Urrutia chega à Argentina para se reunir com Milei / foto: Federico Parra - AFP/Arquivos

Opositor venezuelano González Urrutia chega à Argentina para se reunir com Milei

O opositor venezuelano Edmundo González Urrutia, que reivindica sua vitória eleitoral sobre Nicolás Maduro em 2024, chega nesta sexta-feira (3) à Argentina, para uma reunião com o presidente Javier Milei, no início de uma "viagem latino-americana" antes da posse presidencial, em 10 de janeiro.

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A visita de González ocorre enquanto autoridades oferecem uma recompensa de 100 mil dólares (620 mil reais na cotação atual) por informações que levem à sua prisão e em meio à escalada da tensão entre os países após a prisão de um gendarme argentino na Venezuela.

González exilou-se na Espanha em setembro e prometeu retornar a seu país para "tomar posse" no lugar de Maduro.

Ele deve chegar a Buenos Aires nesta sexta-feira, confirmou uma fonte da Presidência à AFP.

A reunião com Milei deve ser na manhã de sábado na Casa Rosada (sede do governo). A comunidade venezuelana na Argentina foi convidada a se reunir na central Plaza de Mayo.

Após o encontro com Milei, González Urrutia viajará a Montevidéu para se reunir com o presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, e com o chanceler, Omar Paganini.

A reunião na tarde de sábado na Torre Executiva (sede da Presidência), segundo fontes do governo, será um "sinal de apoio" às reivindicações do opositor venezuelano sobre os resultados eleitorais em seu país.

- Asilo político -

Em 20 de dezembro, a Espanha concedeu asilo político a González Urrutia, acusado pelo Ministério Público venezuelano de "conspiração" e "associação criminosa". Ele se exilou em Madri em 8 de setembro.

As autoridades eleitorais venezuelanas proclamaram Maduro reeleito a um terceiro mandato consecutivo de seis anos (2025-2031), sem divulgar detalhes da contagem de votos. A oposição denuncia uma fraude e reivindica a vitória de González Urrutia amparada em atas eleitorais publicadas na internet.

A Argentina não reconhece a reeleição de Maduro, assim como Estados Unidos, União Europeia e vários países latino-americanos.

Sua proclamação gerou protestos que deixaram 28 mortos e cerca de 200 feridos, além de 2.400 detidos. Três detidos morreram na prisão e quase 1.400 foram soltos sob liberdade condicional.

Maduro se prepara para tomar posse com o apoio das Forças Armadas, cujo alto comando lhe declarou "lealdade absoluta".

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, reuniram-se com Urrutia em setembro e outubro. Em dezembro, o Parlamento Europeu concedeu o Prêmio Sakharov a ele e à líder da oposição Maria Corina Machado por seus "esforços para restaurar a liberdade e a democracia" na Venezuela.

- Gendarme detido -

Contudo, nesta sexta-feira, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), exigiu a Caracas informações sobre o paradeiro do gendarme argentino Nahuel Gallo, preso em 8 de dezembro e acusado de "terrorismo" pelo MP venezuelano, após um pedido de medidas cautelares por parte da Argentina.

"Seus direitos à vida e à integridade pessoal enfrentam riscos de dano irreparável na Venezuela", acrescentou o órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA).

O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, expressou em comunicado que a entidade "repudia e condena a prisão arbitrária" do gendarme "por parte do regime da Venezuela".

A Chancelaria argentina anunciou na quinta-feira que denunciou a Venezuela ao Tribunal Penal Internacional (TPI) pela "prisão arbitrária e desaparecimento forçado" do gendarme de 33 anos, o que foi classificado como um "espetáculo lamentável" pelo chanceler venezuelano, Yván Gil.

A relação diplomática entre Milei e Maduro já estava tensa, mas ruiu completamente após o resultado eleitoral não ter sido reconhecido.

A embaixada argentina em Caracas — sob custódia do Brasil — abriga desde março seis colaboradores de Machado, acusados de "terrorismo". Um deles renunciou ao asilo em dezembro e se entregou às autoridades. Os cinco restantes aguardam um salvo-conduto para deixar o país.

J.Hasler--NZN