Zürcher Nachrichten - Belarus vota em eleição presidencial com Lukashenko às portas de um sétimo mandato

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Belarus vota em eleição presidencial com Lukashenko às portas de um sétimo mandato
Belarus vota em eleição presidencial com Lukashenko às portas de um sétimo mandato / foto: Natalia KOLESNIKOVA - AFP

Belarus vota em eleição presidencial com Lukashenko às portas de um sétimo mandato

Os bielorrussos votam neste domingo (26) em uma eleição presidencial com o objetivo de reeleger o autocrata Alexander Lukashenko para um sétimo mandato consecutivo, um pleito considerado uma "farsa" pela oposição exilada.

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As urnas foram abertas às 8h (2h em Brasília) para a primeira votação presidencial do país desde 2020, quando Lukashenko reprimiu grandes protestos contra seu governo após uma eleição que seus opositores e o Ocidente classificaram como fraudulenta.

O mandatário de 70 anos governa o país aliado da Rússia com mão de ferro desde 1994. Em fevereiro de 2022, ele permitiu que Moscou utilizasse seu território para lançar a invasão à Ucrânia.

"Temos uma democracia brutal em Belarus. Não pressionamos ninguém e não silenciamos ninguém", disse Lukashenko à imprensa após votar.

Os principais adversários políticos do governante estão atualmente presos ou no exílio.

A líder da oposição exilada em Varsóvia, Svetlana Tikhanovskaya, considerou a eleição uma "farsa" e descreveu Lukashenko como um "criminoso que tomou o poder".

O presidente, que é suspeito por alguns de querer passar o poder para um de seus três filhos, negou o boato. Seu filho mais novo, Nikolai, "nem em seu pior pesadelo sonharia" em se tornar presidente e "nenhum dos meus filhos poderia", declarou à imprensa.

Os candidatos na votação de domingo foram escolhidos para dar às eleições um ar de democracia, e poucos conhecem os postulantes.

A União Europeia, os críticos de Lukashenko e grupos de direitos humanos afirmaram anteriormente que as eleições são uma fraude.

- "Talvez nem tudo seja perfeito" -

Em Minsk, Nadejda Gujalovskaia, uma aposentada de 74 anos que se descreve como "patriota", disse que estava votando "pela primeira vez em 20 anos". Como muitos eleitores, na ausência de outras alternativas, ela votou em Lukashenko.

"Talvez nem tudo seja perfeito, que não sejamos uma democracia", afirma, trazendo à tona um assunto tabu em um contexto muito repressivo contra vozes críticas.

Na sexta-feira, em um discurso para seus apoiadores, Lukashenko comparou os protestos de 2020 "como uma vacina" que impede que algo assim aconteça novamente.

"Todos os nossos opositores e inimigos devem entender: não tenham esperança, nunca haverá uma repetição do que tivemos em 2020", afirmou em um estádio na capital Minsk.

Naqueles protestos, dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas para denunciar as eleições fraudulentas.

Com o apoio de seu aliado russo Vladimir Putin, Lukashenko conseguiu se manter no poder por meio de detenções, violência e duras penas de prisão contra opositores, jornalistas, trabalhadores ou simplesmente manifestantes.

De acordo com a ONU, mais de 300.000 bielorrussos, de uma população de nove milhões de habitantes, fugiram por motivações políticas, principalmente para a Polônia.

Diante desta repressão, os países ocidentais impuseram uma série de sanções a Belarus, levando Lukashenko a acelerar sua aproximação com o Kremlin e a abandonar sua estratégia de equilibrar Moscou e o Ocidente.

O.Pereira--NZN