Zürcher Nachrichten - Novo estudo mostra migração pré-histórica da China para a América

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Novo estudo mostra migração pré-histórica da China para a América
Novo estudo mostra migração pré-histórica da China para a América / foto: MARIO QUILODRAN - AFP/Arquivos

Novo estudo mostra migração pré-histórica da China para a América

O continente americano, o último a ser povoado por humanos, tem intrigado há muito tempo os cientistas, que procuram entender de onde veio essa população e como ela chegou aqui.

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Um estudo genético publicado nesta terça-feira (9) na revista científica Cell Reports oferece algumas respostas: algumas das primeiras pessoas a chegarem às Américas saíram da China em duas ondas separadas, durante a Era do Gelo e pouco depois.

"Nossas descobertas indicam que, além do que foi apontado sobre as origens ancestrais siberianas dos ameríndios, a costa norte da China também serviu como um reservatório genético" para as populações das Américas, disse à AFP Yu-Chun Li, um dos autores do relatório.

Os cientistas pensaram por muito tempo que os habitantes da Sibéria, que cruzaram para a América por uma faixa de terra que existia no Estreito de Bering, atualmente um pedaço de mar que separa a Rússia do Alasca, eram os únicos antepassados dos ameríndios.

Desde o final dos anos 2000, pesquisadores descobriram que povos da Ásia também poderiam estar ligados às primeiras populações da Bolívia, Brasil, Chile, Equador, México e Califórnia.

Para o artigo publicado nesta terça, a equipe do Instituto de Zoologia de Kunming, na província chinesa de Yunnan, analisou dezenas de milhares de amostras de DNA e suas mutações, procurando por uma linhagem comum.

Por fim, encontraram 216 exemplares recentes e 39 antigos descendentes da mesma linhagem. Os resultados mostraram a existência de duas ondas migratórias.

A primeira começou há 26.000 anos e terminou há 19.500 anos, durante a última glaciação. A camada de gelo estava na época em seu ponto mais alto, o que provavelmente tornava o clima do norte da China inóspito.

E a segunda teve início durante o período de derretimento do gelo, há 19.000 anos, e se estendeu até 11.500 anos atrás. Um aumento na população humana pode ter causado isso.

Durante essa última onda migratória, parte dessa população se estabeleceu no Japão, o que pode explicar as semelhanças observadas entre as flechas e lanças pré-históricas encontradas na América, China e Japão, apontou Yu-Chun Li.

- Migração costeira -

Em ambos os casos, os cientistas acreditam que os viajantes eram marinheiros que atracaram na América e viajaram ao longo da costa do Pacífico em navios.

Isso ocorreu porque ainda não havia se aberto um corredor coberto de grama entre duas camadas de gelo no que atualmente é o Canadá, conhecido como "corredor interior livre de gelo".

Na segunda migração, um subgrupo se ramificou da costa norte da China até o Japão, contribuindo para o povo japonês e especialmente para os indígenas ainus, segundo o estudo.

Li disse que uma das forças do estudo foi a quantidade de amostras descobertas, e que a evidência complementar do DNA cromossômico Y, mostrando que os ancestrais masculinos dos ameríndios viveram no norte da China ao mesmo tempo que os ancestrais femininos, fez com que eles confiassem em suas descobertas.

"Entretanto, nós não sabemos em quais lugares específicos da costa norte da China ocorreram essas migrações e quais eventos específicos as promoveram", afirmou. "São necessárias mais evidências, especialmente genomas antigos, para responder a essas perguntas".

J.Hasler--NZN

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