Zürcher Nachrichten - Chuvas voltam e prolongam desastre por inundações no Sul do Brasil

EUR -
AED 3.875889
AFN 72.205181
ALL 98.1458
AMD 411.558537
ANG 1.916541
AOA 962.380548
ARS 1053.460617
AUD 1.629039
AWG 1.899436
AZN 1.796054
BAM 1.955128
BBD 2.147062
BDT 127.076321
BGN 1.955501
BHD 0.397691
BIF 3140.220626
BMD 1.055242
BND 1.421211
BOB 7.348474
BRL 6.127479
BSD 1.063429
BTN 89.681974
BWP 14.429177
BYN 3.480104
BYR 20682.748811
BZD 2.143463
CAD 1.477856
CDF 3023.268931
CHF 0.936037
CLF 0.037475
CLP 1034.042999
CNY 7.643435
CNH 7.656268
COP 4726.4302
CRC 543.013352
CUC 1.055242
CUP 27.963921
CVE 110.227112
CZK 25.29162
DJF 189.364013
DKK 7.458431
DOP 64.047985
DZD 141.595584
EGP 52.048878
ERN 15.828634
ETB 129.787589
FJD 2.400517
FKP 0.831939
GBP 0.831679
GEL 2.880533
GGP 0.831939
GHS 17.174097
GIP 0.831939
GMD 74.922181
GNF 9164.849807
GTQ 8.217176
GYD 222.483527
HKD 8.210793
HNL 26.847772
HRK 7.527398
HTG 139.82194
HUF 408.071164
IDR 16747.750325
ILS 3.961617
IMP 0.831939
INR 89.091464
IQD 1393.021183
IRR 44417.781293
ISK 147.301429
JEP 0.831939
JMD 168.352133
JOD 0.748277
JPY 164.528089
KES 136.65697
KGS 90.959327
KHR 4308.519052
KMF 492.111895
KPW 949.718351
KRW 1484.483078
KWD 0.324709
KYD 0.886195
KZT 524.13984
LAK 23353.972643
LBP 95227.167988
LKR 310.813166
LRD 200.4511
LSL 19.103234
LTL 3.115856
LVL 0.638305
LYD 5.152205
MAD 10.573666
MDL 19.162413
MGA 4962.294333
MKD 61.50386
MMK 3427.385783
MNT 3585.713011
MOP 8.520071
MRU 42.333449
MUR 49.480474
MVR 16.303257
MWK 1843.966182
MXN 21.714761
MYR 4.729581
MZN 67.429784
NAD 19.103234
NGN 1777.15508
NIO 39.136548
NOK 11.768911
NPR 143.490319
NZD 1.79792
OMR 0.406301
PAB 1.063434
PEN 4.030415
PGK 4.274531
PHP 62.083597
PKR 295.462042
PLN 4.341712
PYG 8299.108061
QAR 3.877067
RON 4.9761
RSD 116.986248
RUB 103.941388
RWF 1459.598299
SAR 3.965
SBD 8.846682
SCR 14.372691
SDG 634.721198
SEK 11.604083
SGD 1.419443
SHP 0.831939
SLE 24.075373
SLL 22127.897695
SOS 607.691121
SRD 37.228328
STD 21841.3848
SVC 9.304802
SYP 2651.327542
SZL 19.109251
THB 36.955598
TJS 11.330505
TMT 3.7039
TND 3.34705
TOP 2.471482
TRY 36.253371
TTD 7.226516
TWD 34.38931
TZS 2806.944247
UAH 43.932499
UGX 3902.658556
USD 1.055242
UYU 44.834589
UZS 13604.323846
VES 47.482416
VND 26792.601648
VUV 125.280461
WST 2.949681
XAF 655.731608
XAG 0.035015
XAU 0.000412
XCD 2.851845
XDR 0.801125
XOF 655.728502
XPF 119.331742
YER 263.600634
ZAR 19.280301
ZMK 9498.447256
ZMW 29.089001
ZWL 339.787586
Chuvas voltam e prolongam desastre por inundações no Sul do Brasil
Chuvas voltam e prolongam desastre por inundações no Sul do Brasil / foto: Nelson ALMEIDA - AFP

Chuvas voltam e prolongam desastre por inundações no Sul do Brasil

Não há trégua no Rio Grande do Sul: as chuvas voltaram a cair nesta sexta-feira (10) em Porto Alegre, enquanto os prognósticos de mais precipitações prolongam a situação já crítica, aumentando o número de desalojados.

Tamanho do texto:

As chuvas fortes que caíram desde o final de abril provocaram o transbordamento dos rios neste estado do sul brasileiro e impactaram quase dois milhões de pessoas, com um saldo de 126 mortes e 756 pessoas feridas, informou a Defesa Civil.

Com 141 desaparecidos, as autoridades temem que o número total de vítimas continue aumentando, enquanto a região se prepara para chuvas "intensas" no final de semana.

O número de pessoas que foram obrigadas a deixar suas casas devido à catástrofe — que especialistas e o governo associam à mudança climática e ao fenômeno El Niño — quase dobrou nas últimas 24 horas.

De acordo com o último balanço da Defesa Civil, 411 mil pessoas abandonaram suas residências, das quais mais de 71 mil estão em abrigos. Em alguns deles, as autoridades buscam estabelecer a ordem após denúncias de roubos e violência.

As autoridades temem o que pode acontecer nos próximos dias, após as chuvas voltarem na manhã desta sexta-feira a cair em Porto Alegre e em outras áreas já afetadas do Rio Grande do Sul, como o norte do estado e os vales.

Para o fim de semana, a região espera precipitações "fortes e persistentes", que se estenderão até o início da semana que vem, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A meteorologista Cátia Valente alertou sobre o risco de novos deslizamentos no litoral norte do estado e na serra gaúcha: "Essa é nossa maior preocupação no momento".

Vários rios, como o Uruguai, Jacuí e Guaíba, além da Lagoa dos Patos, estão transbordando, informou o governo do estado.

A água potável engarrafada continua sendo um bem muito escasso. Os caminhões-tanque que abastecem abrigos, hospitais, prédios e hotéis circulam incessantemente, constatou a AFP.

Os danos causados pelas águas são gigantescos.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou que em algumas cidades devastadas será necessário a "transferência de locais inteiros" para lugares que deveriam ser urbanizados, "o que vai envolver custo multibilionário".

Na véspera, o governo gaúcho calculava o valor da recuperação e reconstrução em R$ 19 bilhões.

- Cultivo de arroz 'foi perdido' -

 

Nas regiões de cultivo de arroz nos arredores de Porto Alegre, jornalistas da AFP observaram que a altura da água deixa as lavouras inacessíveis. Embora algumas plantações de arroz comecem a mostrar seus pequenos ramos, enquanto outras estão completamente submersas.

O arroz é uma das principais produções no estado.

O cultivo de "arroz com dois metros de altura de água foi perdido", afirmou Daniel Dalbosco, que possui uma propriedade de 300 hectares em Eldorado do Sul, a oeste de Porto Alegre.

- 'A natureza contra-ataca' -

O desastre no Rio Grande do Sul é fruto do "golpe duplo" da mudança climática e do fenômeno meteorológico El Niño, afirmou Clare Nullis, porta-voz da Organização Meteorológica Mundial (OMM) da ONU.

"Até mesmo quando o El Niño se dispersar, os efeitos de longo prazo da mudança climática estão conosco. Cada fração de um aumento de temperatura significa que nosso clima ficará mais extremo", acrescentou Nullis em uma coletiva de imprensa em Genebra.

"Quando estamos em guerra com a natureza [...] a natureza contra-ataca e infelizmente atingiu o Brasil", completou a porta-voz, que afirma que inundações extremas, secas e ondas de calor intensas continuarão.

Em sua conta no Instagram, a cantora Anitta responsabilizou os deputados e senadores por formar um "movimento" no Congresso "para acabar com políticas de proteção da natureza", com leis como a flexibilização do uso de pesticidas.

"É hora de defender nosso país contra essa gente", pediu.

M.J.Baumann--NZN